
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) est� monitorando 1,8 mil �rvores, mangubas e paineiras, que podem ter sido infestada pelo besouro gigante met�lico. A administra��o esclarece que nem todas correm risco de queda. A maioria das esp�cies est�o espalhadas pelas Regi�es Centro-Sul e Oeste da capital mineira, na rota dos blocos de carnaval que v�o desfilar pelas ruas do munic�pio. Do total, 50 passar�o por avalia��o que decidir� se ser�o suprimidas ou podadas. A a��o j� come�ou na tarde desta ter�a-feira, onde uma �rvore foi suprimida.
O an�ncio da a��o foi feito nesta tarde durante coletiva de imprensa. De acordo com o Coronel Alexandre Lucas, chefe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), a supress�o ou poda das �rvores ser� feita para garantir a seguran�a dos foli�es. “� uma quest�o de gest�o de risco. Imagina se a �rvore que est� na Pra�a Sete cai em cima de um bloco?”, questionou.
Os problemas nas paineiras e mangubas foram detectados h� quatro meses. Segundo a prefeitura, o besouro infesta as �rvores e come�a a fazer buracos na parte interna das esp�cies. Mesmo parecendo frondosa, elas podem estar fr�geis e, com isso, caur durante temporais com ventos fortes. Por isso, os presidentes dos blocos v�o receber alertas das Defesa Civil. “Os diretores de todos os blocos v�o receber alertas de chuvas, raios e recomenda��es de prote��o aos foli�es”, comentou Alexandre Lucas.
De acordo com o engenheiro agr�nomo da PBH Dany S�lvio Amaral, esse besouro � conhecido no pa�s. “H� muito tempo ocorre o surto populacional da esp�cie , end�mica no Brasil. O aumento da esp�cie foi detectado h� quatro meses. A larva do besouro pode ser maior que um adulto e chegar a 12 cent�metros. Ele � silencioso. A �rvore pode estar frondosa, com frutos, e totalmente doente”, explicou.
A prefeitura est� estudando a melhor medida para frear o aumento populacional dos besouros. Est� sendo avaliado o uso de produtos qu�micos nas �rvores, que n�o trazem preju�zos para a popula��o, al�m de armadilhas. Uma das hip�teses para o crescimento da esp�cie � a queda dos inimigos naturais no meio urbano.