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Estado de Minas

MPF denuncia suspeito de matar mineiras em Portugal

O pedreiro Dinai Alves Gomes, de 35 anos, foi denunciado por triplo feminic�dio, tripla oculta��o de cad�ver e roubo. Ele est� preso na Penitenci�ria Nelson Hungria


postado em 08/02/2017 16:17

Meninas desapareceram em fevereiro do ano passado(foto: Reprodução internet)
Meninas desapareceram em fevereiro do ano passado (foto: Reprodu��o internet)

J� est� na 11ª Vara da Justi�a Federal em Belo Horizonte, a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal (MPF) contra o pedreiro Dinai Alves Gomes, de 35 anos, preso por assassinar as irm�s mineiras Michele Santana Ferreira, de 28 anos, Lidiana Neves Santana, de 16, e de Thayane Milla Mendes Dias, 21, em Portugal. O crime foi descoberto em agosto do ano passado. Ele foi denunciado por triplo feminic�dio, tripla oculta��o de cad�ver e roubo.

As jovens estavam desaparecidas desde fevereiro. Em 23 de agosto de 2016, os corpos das tr�s foram encontrados em uma fossa s�ptica dentro de um hotel para c�es e gatos em Lisboa. Dinai trabalhava e morava no local, que tamb�m � apontado como �ltima resid�ncia das v�timas. De acordo com o MPF, o crime aconteceu em 1º de fevereiro do ano passado, em Tires, distrito de Cascais em Portugal.

O assassinato foi motivado por causa do relacionamento extraconjugal que tinha com Michele. Dinai tinha outra mulher e uma filha no Brasil. Ele chegou at� a amea�ar de morte Michele caso ela ficasse gr�vida. Na den�ncia recebida pela pol�cia, a garota mandou uma mensagem para a m�e relatando que esperava um filho dele. Isso pode ter sido uma das causas do crime.

A irm� de Michele, Lidiana, foi para Portugal em novembro de 2015 para morar com ela. Dias depois, elas se mudaram para a casa de Dinai. Em janeiro de 2016, foi a vez de Thayane desembarcar no pa�s. At� ent�o, Dinai estava sol�cito com as garotas. Chegou at� a interceder junto ao Servi�o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para que Thayane pudesse entrar em Portugal. Por�m, dias depois da chegada da garota, foi avisado pela mulher que mora no Brasil que ela iria ao seu encontro, adiantando a viagem que seria em fevereiro.

Segundo o MPF, por causa desta situa��o, em 1º de fevereiro, Michele saiu para o trabalho. Dinai aproveitou e assassinou Thayane e Lidiane. Os corpos delas foram colocados dentro de uma fossa s�ptica no canil onde trabalhava. De acordo com as investiga��es, ele retirou todos os objetos e documentos das v�timas da casa, e em seguida foi ao aeroporto buscar a mulher e a filha que haviam acabado de chegar do Brasil.

Durante a noite, Dinai buscou Michele no trabalho, em Lisboa, e levou a Tires. L�, ele a assassinou e o corpo foi colocado no mesmo local onde estavam as outras v�timas. “Ap�s a oculta��o dos tr�s cad�veres, Dinai teve o cuidado de elevar a boia que controlava o n�vel da �gua, a fim de que a fossa ficasse quase cheia, bem como cortou o fio el�trico do alarme de aviso do n�vel da �gua e recolocou a prote��o met�lica sobre a fossa, tudo com a finalidade de garantir que os corpos n�o fossem descobertos", diz a den�ncia.

De acordo com o MPF, ap�s as mortes, Dinai chegou a ligar para a o local de trabalho de Michele e inventado que a m�e dela tinha morrido e que, por isso, ela e a irm�o voltaram para o Brasil. Tamb�m conversou com a m�e da v�tima por meio de um aplicativo de celular se passando por ela. Os corpos das v�timas foram encontrados em 26 de agosto, quando a fossa passou por manuten��o.

Roubo

As investiga��es apontaram que Michele j� tinha sido v�tima de outro crime em que Dinai era o respons�vel. Em outubro de 2015, a garota foi atacada por traz por um assaltante. Ela acabou agredida com socos e teve o celular roubado. O MPF destaca que "o roubo se restringiu exclusivamente ao telefone celular da v�tima, mas as agress�es foram muito al�m do necess�rio para a subtra��o". Quando o homem voltou ao Brasil, o aparelho foi encontrado em uma prateleira da oficina onde trabalhava. No mesmo local, estavam os chinelos com vest�gio biol�gico de uma das v�timas.

Dinai foi preso em 5 de setembro do ano passado em Belo Horizonte. Sua pris�o foi convertida para preventiva e ele se encontra na Penitenci�ria Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Se condenado, poder� pegar at� 43 anos de pris�o.


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