Assinado nesta segunda-feira o termo de ajustamento de conduta (TAC) que p�e fim � novela das capivaras na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Pelo acordo feito com o Minist�rio P�blico, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ter� prazo de dois anos para fazer o controle dos animais e acabar com o problema. Mas, a expectativa da pasta � terminar todo o processo em no m�ximo seis meses. A ideia � aproveitar o per�odo mais frio, entre junho e julho, quando o carrapato-estrela (vetor da febre maculosa) tende a se procriar, para evitar uma nova infesta��o.
A secretaria ter� 30 dias para apresentar um cronograma para a execu��o dos compromissos assumidos. E dois anos para implement�-las. O manejo t�cnico populacional dever� ser feito em cativeiro, atendendo as necessidades das capivaras, que depois ser�o soltas novamente na lagoa.
A promotora de Defesa do Meio Ambiente, L�lian Marotta, explicou que a decis�o tem em vista que os animais agora integram a paisagem cultural da orla. Foi determinado ainda que os animais fiquem no recinto por no m�ximo 90 dias, para sofrerem o menos poss�vel e reduzir o risco de mortandade. Ser� feita laqueadura nas f�meas e esteriliza��o nos machos.
O monitoramento e controle ser�o feitos nas 85 capivaras que, oficialmente, est�o na Pampulha e em novos animais da mesma esp�cie. O secret�rio Municipal de Meio Ambiente, M�rio Werneck, informou que 90 dias � o tempo necess�rio para captura, esteriliza��o, recupera��o dos animais e soltura. Segundo ele, todos os passos do TAC ser�o obedecidos, mas o in�cio dos trabalhos � imediato. Tudo ser� feito no Parque Ecol�gico da Pampulha.
A extermina��o do carrapato-estrela � outro compromisso assumido no TAC. De acordo com o TAC, o controle populacional contar� com incentivo � castra��o de animais que vivem no entorno do espelho d'�gua e outros que passam pelo local. Junto com a Funda��o Zoo-Bot�nica, a secretaria de sa�de ter� a obriga��o ainda fazer o controle qu�mico da infesta��o dos carrapatos-estrela nos animais dom�sticos (cavalos, c�es, gatos) e eventuais silvestres, bem como no ambiente (�rvores, gramados e edifica��es sob prote��o cultural), com aten��o aos locais de frequ�ncia do p�blico.