Um sistema disponibilizado em aplicativo de celular torna mais �gil o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e est� dispon�vel, gratuitamente, para todas as prefeituras municipais. O sistema foi desenvolvido em parceria por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de P�s-Gradua��o e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ); pela empresa nascente Lemobs, da Incubadora de Empresas da Coppe; e pelo Minist�rio do Planejamento.
O sistema foi divulgado inicialmente para os servidores da administra��o p�blica federal. Dezesseis mil servidores foram selecionados e treinados para identificar onde existem poss�veis focos do mosquito, bem como tomar medidas para a limpeza desses focos. Atualmente, em torno de mil usu�rios de 300 �rg�os usam essa ferramenta e s�o respons�veis pelo lan�amento de tais informa��es. Entre esses �rg�os, est�o a Caixa Econ�mica Federal e o pr�prio Minist�rio do Planejamento.
No in�cio do projeto, os respons�veis pelo sistema em cada �rg�o, chamados pontos focais, faziam a vistoria a cada semana e coletavam dados de onde foi encontrado foco do mosquito. “Essa � uma informa��o riqu�ssima e confi�vel para que a Sala Nacional [de Coordena��o e Controle] possa tomar as medidas adequadas nos locais onde est� havendo maior incid�ncia do mosquito”, disse Rodrigues.
Agora, os dados s�o lan�ados em tempo real e com georreferenciamento. O sistema est� sendo oferecido aos 5.567 munic�pios brasileiros. At� o momento, tr�s cidades demonstraram interesse em adotar o sistema: Nova Friburgo (RJ), Recreio (MG) e Jequi� (BA). Como a divulga��o est� sendo feita nesta ter�a-feira (14), o pesquisador da Coppe aguarda ades�o “em massa” das prefeituras a partir deste m�s. Ainda nesta semana, ele vai conversar com a Subsecretaria de Vigil�ncia Epidemiol�gica do Estado do Rio de Janeiro, com esse objetivo.
Embora o aplicativo m�vel possa ser usado por qualquer pessoa, n�o h� inten��o de estender seu uso para cidad�os comuns, porque uma das premissas b�sicas do sistema � a confiabilidade da informa��o. “Quem utiliza hoje esse aplicativo � treinado previamente, porque temos uma quantidade limitada de agentes de sa�de no Brasil e estamos privilegiando a informa��o que seja fidedigna para que os agentes tenham uma a��o direcionada. H�, sim, uma estrat�gia de pensar em ampliar essa divulga��o mas, no momento, estamos privilegiando essa atividade e a confiabilidade do lan�amento dos dados.”