
Cerca de 20 institui��es e �rg�os da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e do governo mineiro v�o se reunir, numa esp�cie de gabinete de gest�o, para garantir a seguran�a e o conforto dos foli�es no carnaval da capital. A “for�a-tarefa”, que contar� com representantes da Belotur, BHTrans, pol�cias, Corpo de Bombeiro, entre outros, ficar� numa sala do pr�dio onde funciona o Centro de Opera��es (COP) do munic�pio, no Bairro Buritis, onde est� a central de videomonitoramento do que ocorre nas vias p�blicas da cidade.
O carnaval deste ano na cidade deve atrair um p�blico 15% superior ao do ano passado, totalizando em torno de 2,4 milh�es de foli�es, dos quais 500 mil turistas, segundo estimativa da Belotur. � como se todos – ou quase todos – os moradores da capital, que somam entre 2,3 milh�es e 2,5 milh�es, sa�ssem �s ruas durante a festa. H� cerca de 350 blocos de rua cadastrados na prefeitura.
O gabinete vai funcionar em parceria com o COP, onde os profissionais t�m � disposi��o aproximadamente 1,5 mil c�meras de videomonitoramento. Entretanto, os representantes da “for�a-tarefa” s� se reunir�o em dias e hor�rios em que os blocos que arrastam o maior n�mero de p�blico v�o desfilar
Algumas decis�es, entretanto, j� foram tomadas pelas institui��es que integrar�o o gabinete, como explica Glauco Carvalho, gerente de Opera��es da Belotur: “A BHTrans est� criando uma opera��o especial para o transporte coletivo, que vai funcionar como nos dias �teis”.
J� o secret�rio municipal de Seguran�a P�blica, o soci�logo Cl�udio Beato, acrescenta que haver� uma delegacia est�tica na Rua Guaicurus. “A Pol�cia Civil se disp�s a colocar uma unidade. Al�m disso, haver� duas unidades do Centro Integrado de Comando e Controle, que ficar�o na Pra�a da Savassi e na Esta��o”.
PROGRAMA Uma das ferramentas a serem usadas pela Belotur durante o carnaval ser� um programa que permitiu aos t�cnicos do munic�pio mapear os itiner�rios dos blocos de rua e compara-los com endere�os e rotas de hospitais, centros de sa�de e outros servi�os essenciais ao cidad�o. Diante das informa��es, os t�cnicos avaliaram a possibilidade de itiner�rios serem modificados.
“Mapeamos todos os blocos de rua (no programa), tamb�m os palcos (fixos). Fomos ‘jogando’ camadas de informa��es e intelig�ncias sobre isso (os itiner�rios), como hospitais, centros de sa�de etc. Quando sentimos que blocos passariam por alguma via que � importante para o escoamento de um bairro, chamamos os representantes para uma conversa. Eles foram compreens�veis”, destacou o diretor da Belotur.