Dois irm�os suspeitos de matar Dalton Xavier Ribeiro Filho, de 25 anos, na porta de uma boate em Contagem, na Grande BH, foram apresentados pela Pol�cia Civil nesta ter�a-feira. A dupla, Darley Augusto Lopes de Jesus, de 23, e Douglas Lopes de Jesus, de 19, � investigada pela suspeita de integrar uma gangue considerada pela corpora��o como uma das mais violentas da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
V�rios tiros partiram de dentro do ve�culo. Dalton foi atingido na cabe�a, nas costas, no bra�o e no pesco�o, e teve a morte constatada pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu). J� Rafael foi atingido nas n�degas e conseguiu fugir, sendo socorrido e levado � Unidade de Pronto-Atendimento JK, bem perto do local do crime.
Os suspeitos foram presos na �ltima quinta-feira, mesmo dia em que a Pol�cia Civil prendeu, em Tr�s Marias, na Regi�o Central de Minas, David Zimmerman Campos, conhecido como “Bart”, de 24, suspeito de ser gerente da gangue que, supostamente, os dois irm�os integram.
Conforme investiga��o, Dalton tinha envolvimento com o tr�fico de drogas na regi�o da Vila Frigo Diniz, em Contagem, e estaria tentando estabelecer um ponto de venda de entorpecentes na boate em que estava, o que teria irritado os suspeitos, que j� atuariam no tr�fico na regi�o.
Ainda de acordo com o delegado que coordenou o inqu�rito policial, Anderson Kopke, a gangue � qual pertenceriam os suspeitos j� era investigada pela pol�cia, "visto que n�o aceitavam a comercializa��o de entorpecentes na regi�o do Eldorado por outros traficantes, resultando em diversos conflitos e mortes".
No dia do crime, de acordo com os agentes, Douglas e Darley estavam vigiando a v�tima dentro da boate. Ap�s sair do estabelecimento, acompanhado do amigo, Dalton foi seguido pelos irm�os. Douglas teria descido do ve�culo e atirado com uma pistola 380.
Dalton morreu no local e o colega sobreviveu depois de ter sido atingido por um tiro. Darley j� estava preso em raz�o de outro homic�dio cometido em Contagem e Douglas pelo crime de tr�fico de drogas, portanto, os mandados de pris�o foram cumpridos dentro de pres�dios.
(RG)