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Estado de Minas

Motoristas reclamam de libera��o do carnaval no hor�rio de pico em BH

Passagem de bloco combinado com acidente e protesto, travou o tr�fego. J� no desfile, �nico congestionamento foi de alegria


postado em 23/02/2017 06:00 / atualizado em 23/02/2017 14:48

Multidão tomou conta da Avenida Afonso Pena a partir das 19h e o próprio desfile sofreu atrasos devido aos congestionamentos no entorno(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Multid�o tomou conta da Avenida Afonso Pena a partir das 19h e o pr�prio desfile sofreu atrasos devido aos congestionamentos no entorno (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
O esquema montado pela Prefeitura de Belo Horizonte atravessou no primeiro grande teste do carnaval da capital e parou em um imenso n� no tr�nsito, para o qual contribu�ram um acidente de grandes propor��es e um protesto, que fecharam dois pontos do Anel Rodovi�rio da cidade. O resultado, nos piores momentos da noite de ontem, foi um congestionamento que somou quase 130 quil�metros, espalhado por diversos corredores, com consequ�ncias mais graves no Centro, onde se concentrou em pleno hor�rio de pico o Bloco Chama o S�ndico. Fora dos carros e no meio da multid�o de cerca de 50 mil pessoas na Avenida Afonso Pena – segundo policiais – pelo menos, a descontra��o e a divers�o deram o tom da festa, que entrou pela madrugada.

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Por�m, mesmo que o bloco, o primeiro grande a desfilar pelas ruas da capital, aparentemente n�o tenha mobilizado os 100 mil foli�es que os organizadores previam, as consequ�ncias para o tr�fego foram desastrosas. Quem se viu preso no engarrafamento no entorno da avenida mais movimentada do Centro se revoltou: “Tem uma hora que estou agarrado no tr�nsito. Acho um absurdo liberarem festa de carnaval em hor�rio de pico. Atrapalha a vida de todo mundo. Onde as autoridades est�o com a cabe�a?”, questionou Eduardo Melo, de 54 anos, que sa�a do trabalho e tentava ir para casa.


O carnaval n�o foi o �nico respons�vel. Para desespero de quem queria apenas chegar ao seu destino, o caos no tr�fego da capital come�ou cedo. Logo no in�cio da tarde, o tombamento de um caminh�o-tanque no Anel Rodovi�rio, pr�ximo ao Bairro Vila Oeste, na Regi�o Oeste da capital, travou o tr�fego, com consequ�ncias mais s�rias em avenidas como a Nossa Senhora do Carmo e Amazonas, espalhando congestionamentos por toda a Regi�o Centro-Sul. � noite, j� com o caos instalado, um protesto pela constru��o de passarela, tamb�m no Anel, mas na altura do Bairro S�o Francisco, contribuiu para piorar a situa��o. Como resultado, o site Maplink chegou a mapear 129 quil�metros de congestionamento na cidade por volta das 19h30, quando o Chama o S�ndico se preparava para partir.

Para quem não participava da festa, sensação foi de revolta com a dificuldade para chegar em casa, agravada por acidente no Anel Rodoviário(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Para quem n�o participava da festa, sensa��o foi de revolta com a dificuldade para chegar em casa, agravada por acidente no Anel Rodovi�rio (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


QUE BELEZA Apesar do tumulto no entorno, dentro dos limites do bloco o som de buzinas e irrita��o deu lugar a muito batuque e suingue, no ritmo do bonach�o Tim Maia. Na festa em que �nico congestionamento era de alegria, o Chama o S�ndico se concentrou na Pra�a Tiradentes, esquina de Afonso Pena com Avenida Brasil, antes de partir rumo � Pra�a Sete. O pr�prio desfile atrasou cerca de uma hora, obviamente gra�as ao tr�nsito travado. Mas quem conseguiu driblar o tumulto partiu atr�s da banda ao som de “Uh, uh, uh, que beleza!”.

Nesse ritmo, n�o faltaram glitter, copo de catuaba e cerveja gelada na m�os dos foli�es. Um grupo de amigos saiu direto do trabalho para dar largada ao carnaval’2017. A assistente administrativo Aline Jannotti, de 27, estava entre as mais animadas no primeiro grande bloco da temporada. “Ano passado foi �timo! Este ano promete ainda mais! At� o momento, est� perfeito, sem filas para o banheiro e com muito policiamento”, elogiou.
Ver galeria . 12 Fotos Túlio Santos/EM/D.A.Press
(foto: T�lio Santos/EM/D.A.Press )

O clima de pura euforia tomou conta da avenida, com milhares de “cond�minos” cantando e dan�ando ao som das releituras de sucessos de Tim Maia e Jorge Ben Jor, repert�rio caracter�stico do bloco, que prometia levar a festa at� o come�o da madrugada. O arquiteto Fl�vio Savaget, de 36, chamava a aten��o na multid�o, com o “Ju�zo” nas costas, fantasia que abriga um tanque abastecido de bebida. “Tudo em excesso � ruim. Mas perder um pouco do ju�zo pode”, brincou.

At� quem estava longe do olho do furac�o entrou no clima. Patr�cia Abreu, de 53, moradora de um edif�cio vizinho, na Afonso Pena, gosta de assistir do alto a festa. “Tem 30 anos que moro neste endere�o e gosto de acompanhar por aqui. L� em baixo � muita confus�o”, contou. J� Danielle Moreira, de 40, uniu trabalho e divers�o, vendendo tiaras de flores. “Sou artes�, mas � a primeira vez que vendo no carnaval. Estou adorando. Meu estoque j� at� acabou”, contou ela, que n�o arredou p� da festa, com dezenas de milhares de pessoas que entraram o dia de hoje ao som do S�ndico.


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