
V�tima e suspeitos faziam parte da mesma gangue.
De acordo com levantamentos, Alan era top�grafo na Prefeitura do Rio de Janeiro, mas abandonou a carreira depois de conhecer uma jovem em Minas Gerais. Por conta desse relacionamento, Alan ingressou no tr�fico de drogas, o que resultou em sua morte.
Entenda o caso
A delegada Gislaine Rios, que coordena as investiga��es, relata que tudo come�ou a partir do momento em que a v�tima conheceu uma jovem por meio de redes sociais. Alan participava de um grupo que reunia usu�rios de drogas, onde teve contato com a garota.
No carnaval, ele veio � Minas Gerais visitar familiares, que moram em Contagem, Regi�o Metropolitana da capital, ocasi�o em que se encontrou com essa jovem. "Ele se apaixonou perdidamente, abandonando fam�lia e carreira para viver esse amor", explicou a delegada. A v�tima se mudou para a cidade, onde passou a dividir uma casa com a namorada. As investiga��es apontam que, para sustentar o v�cio do casal, Alan procurou traficantes da regi�o a fim de comercializar entorpecentes. Ainda de acordo com a delegada, para ingressar no grupo, os traficantes exigiram uma prova de fidelidade, ordenando que Alan matasse um alvo, o que teria sido cumprido pela v�tima.
No entanto, ap�s o sumi�o de uma grande carga de drogas, os integrantes da gangue suspeitaram que o roubo tivesse o envolvimento de Alan. Por essa raz�o, foi ordenada sua morte. No dia do crime, Tiago Felipe Batista da Silva, Lucas Nobra da Silva e Bruno Fl�vio Batista de Abreu, junatamente com outro suspeito ainda n�o identificado, entraram na casa da v�tima e dispararam diversas vezes.
Ap�s o homic�dio, muros do bairro foram pichados com os seguintes dizeres: "Morador que depor, � finado".