


Usando como base de trabalho as ocorr�ncias ambientais da Pol�cia Militar e informa��es do Ibama at� 2013, chegou-se a um mapa que mostra a distribui��o das esp�cies pela capital mineira. � poss�vel destacar, por exemplo, que a Regi�o Centro-Sul, a mais povoada da cidade, � tamb�m a que mais registra conflitos envolvendo animais e a vizinhan�a. Mam�feros como saguis (micos-estrela), gamb�s, ouri�os-cacheiros e morcegos lideraram o volume de chamadas nos bairros Cidade Jardim, Santo Ant�nio, Luxemburgo, Cora��o de Jesus e Vila Paris. J� os r�pteis, a exemplo de cobras e lagartos, ocasionaram v�rias ocorr�ncias para a pol�cia e o Ibama no Barro Preto, Santo Agostinho, Lourdes, Boa Viagem, Savassi e Funcion�rios. Aves como urubus, carcar�s, falc�es e corujas foram focos de problemas mais constantes nos bairros de Lourdes, Carmo, Savassi, Sion e Anchieta.
Outro mapeamento, de probabilidade de encontro de animais, coloca uma maior concentra��o de r�pteis em manchas que abrangem os bairros Boa Vista, Mariano de Abreu, Taquaril, Baleia, Pompeia, Santa Efig�nia, Floresta, Santa Tereza, Savassi, Sion, Anchieta e Cidade Jardim. As �reas onde � mais f�cil se deparar com aves silvestres fica em meio aos bairros Santa Efig�nia, Floresta, Santa Tereza, Cai�ara, Padre Eust�quio, Barroca, Jardim Am�rica, Savassi, Serra, Anchieta, Santo Ant�nio, Cidade Jardim, Gl�ria, Copacabana e Santa Am�lia. J� os mam�feros se distribuem em maior n�mero nos bairros Boa Vista, Pompeia, Santa Efig�nia, Serra, Anchieta, Sion, Mangabeiras, Belvedere, S�o Bento, Santa L�cia, Cidade Jardim, Savassi, Barroca, Barro Preto, Floresta, Santa Tereza, Padre Eust�quio, Cai�ara, Ouro Preto, UFMG, Santa Am�lia, Copacabana, Planalto e S�o Jo�o Batista.

A presen�a dos animais desperta rea��es diversas entre moradores. “Temos desde quem alimenta os animais, e induz a essa presen�a ou depend�ncia, at� quem quer que se retire o ninho do seu telhado, o macaco dos galhos de �rvores das ruas. Nem todo animal encontrado deve ser recolhido. Apenas aqueles que estiverem em situa��o de risco pr�prio ou para pessoas”, afirma o analista ambiental e m�dico-veterin�rio do Ibama Daniel Vilela. No instituto, em BH, v�rios animais feridos ou �rf�os aguardam um destino que pode ser a soltura em �rea preservada ou o ingresso num criat�rio autorizado. “No caso dos saguis, por exemplo, o filhote que sobreviveu ao ataque contra a m�e precisar� se introduzido num grupo que temos de outros animais um pouco mais velhos que podem o aceitar no bando e esse grupo pode ser solto na natureza”, disse. “J� os gamb�s, por exemplo, por n�o terem uma apar�ncia agrad�vel para as pessoas, acabam assustando, mas s�o inofensivos”, afirma. H�, ainda, animais que n�o poder�o ser reintegrados, como um gato do mato cego que foi recolhido e n�o tem condi��o de sobreviver mais sozinho, passando seus dias brincando com um filhote de tamandu�-bandeira no Ibama.

» N�o alimentar intencionalmente os animais silvestres nem deixar os alimentos dos animais dom�sticos
dispon�veis em locais abertos, principalmente durante a noite
» Vedar aberturas nos telhados ou outros pontos que favore�am ocupa��o e nidifica��o; manter a vegeta��o rasteira baixa; reduzir ou eliminar pontos com entulhos ou dep�sitos de lixos
» Manter animais como galinhas, patos e p�ssaros em locais protegidos durante a noite para reduzir a preda��o por animais silvestres como raposas, felinos, gavi�es, corujas e quatis
» Evitar aproximar-se de ninhos de animais em reprodu��o, especialmente gavi�es e corujas, bem como de filhotes rec�m-sa�dos dos ninhos quando os pais ainda estiverem por perto
Fonte: Unifemm, Ibama, MP