Te�filo Otoni investiga duas mortes suspeitas por chikungunya

Cidade que concentrou atendimentos e casos de febre amarela, Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri, tamb�m se v� em meio � nova demanda de chikungunya. De acordo com o coordenador de Vigil�ncia Ambiental de Te�filo Otoni, Joaniz Lopes de Oliveira, duas mortes pela doen�a s�o investigadas. O estado nunca teve registro de �bitos confirmados pela mol�stia. Mais de 400 casos prov�veis da enfermidade j� foram registrados.

Para o secret�rio de Sa�de, Jos� Roberto Corr�a, as a��es contra o mosquito Aedes aegypti fizeram as notifica��es diminu�rem. “Com todo o trabalho de controle do Aedes feito para em janeiro e fevereiro por causa da febre amarela, houve uma redu��o de chikungunya em mar�o”.

A doen�a � vista como um novo desafio para a cidade. “Fomos pegos de surpresa, porque no nosso munic�pio s� t�nhamos a dengue. O problema da chikungunya � a assist�ncia, que exige profissionais mais especializados, mais medica��o e algumas vezes interna��o, especialmente da popula��o mais idosa”, afirma o coordenador de Vigil�ncia Ambiental de Te�filo Otoni, Joaniz Lopes de Oliveira.

Em Conselheiro Pena, no Vale do Rio Doce, o auge dos casos de chikungunya foi nos meses de janeiro e fevereiro, mas o trabalho de enfrentamento ao Aedes j� intensificado na �rea urbana continua sendo feito nos distritos. Na cidade, 313 casos da doen�a foram notificados neste ano, n�mero maior que o de dengue, que soma 254 notifica��es. De acordo com a secret�ria municipal de Sa�de, Cleia Maria Andrade Coronel, por causa da nova demanda foi preciso contratar funcion�rios – at� porque muitos adoeceram –, fazer mutir�es de limpeza, aplica��o de fumac�, trabalhos de orienta��o e fiscaliza��o.

“O hospital tem 38 leitos e chegamos a ter dias em que todos estavam ocupados com pacientes de chikungunya. Tivemos um impacto financeiro muito grande. Tinha dia que dos mais de 50 pacientes que davam entrada, 30 tinham suspeita da doen�a”, disse. Segundo a secret�ria, ainda n�o h� um c�lculo do gasto extra. “Estamos fechando esse custo. Com certeza vamos precisar de ajuda do estado e da Uni�o”, afirma.

Dados da Secretaria de Estado de Sa�de (SES) divulgados em 14 de mar�o mostram que Minas Gerais j� registra 2,2 mil casos prov�veis da doen�a em apenas 72 dias, o que representa mais de quatro vezes o total de notifica��es em todo o ano passado. O balan�o inclui uma morte suspeita, mas sem divulgar o local de origem do paciente.

Por meio de nota, a pasta informou que os dados sobre chikungunya s�o atualizadas e publicados no site da SES-MG semanalmente. Como amanh� (quarta-feira) ter� atualiza��o do boletim, os dados declarados pela SMS de Te�filo Otoni e notificados a SES-MG, podem ser inclu�dos na publica��o. “Refor�amos que os munic�pios possuem dados mais atualizados que o estado, pois s�o eles quem notificam e alimentam o banco de dados da SES-MG”, completou.

RB