
O v�nculo permite a continuidade de um importante estudo na �rea de sa�de p�blica conduzido pela professora Jessica Fairley sobre hansen�ase em Minas Gerais e tamb�m abre portas para novas parcerias. A pesquisadora identificou defici�ncias nutricionais em pacientes com complica��es causadas pela doen�a e agora busca medir os n�veis de micronutrientes, como as vitaminas A e D, naquelas pessoas com infec��o mais recente, com o objetivo de descobrir novos tratamentos para uma doen�a que foi descrita pela primeira vez na B�blia.
Em 2015, a professora Jessica conduziu o primeiro estudo relacionado � hansen�ase em Minas Gerais. A doen�a � uma enfermidade que acomete a pele e os nervos perif�ricos, mas tem tratamento gratuito pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) e cura. O motivo de a pesquisadora norte-americana buscar o Brasil para desenvolver suas pesquisas � o fato de o pa�s ser o segundo em n�mero de casos de hansen�ase, perdendo apenas para a �ndia.
Inicialmente, ela trabalhou com pacientes em tratamento no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, que � refer�ncia da Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) para o atendimento de pessoas com doen�as infecciosas. Apesar de ter sido um estudo pequeno, ela disse que foi poss�vel descobrir que aquelas pessoas com a doen�a que j� apresentavam maiores complica��es e por isso foram transferidas para a capital mineira tinham defici�ncias nutricionais.
Agora, a equipe da pesquisadora, que conta com o professor do curso de medicina da Faseh, Jos� Antonio Ferreira, quer entender se outras parasitoses interferem no quadro de hansen�ase, especialmente a esquistossomose. “Estamos procurando ver quais s�o as rela��es entre essas duas doen�as”, diz a professora.
Al�m disso, eles querem entender qual � o papel de nutrientes, como as vitaminas, nos infectados. “Nossa ideia � ver se a defici�ncia de nutrientes influenciaria em desenvolver uma doen�a mais grave ou n�o”, acrescenta Jos� Antonio. Para isso, eles firmaram parcerias com outras duas institui��es de ensino de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e partiram para a regi�o para continuar os estudos, s� que em pacientes com novos diagn�sticos da enfermidade.
Com o apoio da Univale e do c�mpus de Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) eles est�o estudando, desde julho do ano passado, casos de pessoas na zona rural de Mantena, no Vale do Rio Doce. A expectativa � que eles passem os pr�ximos dois anos analisando casos na regi�o.
