A Justi�a Federal condenou tr�s pessoas pelos crimes de roubo tentado e de explos�o a uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal na cidade de Cl�udio, no Centro Oeste mineiro. O Minist�rio Publico Federal (MPF) recorreu da senten�a para qualificar o crime como tentativa de latroc�nio, j� que, de acordo com a pol�cia, militares foram recebidos a tiros no dia do crime.
O caso ocorreu em 10 de julho de 2016. Segundo a nota do MPF, os acusados estavam acompanhados por quarto indiv�duos, que n�o foram identificados. Armados, os criminosos detonaram explosivos na ag�ncia e destru�ram o setor onde ficavam os caixas eletr�nicos, al�m do teto de gesso, os vidros, divis�rias e portas.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia (BO), os policiais militares foram recebidos a tiros pelos acusados. Ap�s a confus�o, os criminosos abandonaram o local e foram perseguidos pela pol�cia. Os homens tentaram fugir, mas n�o conseguiram.
Os policias relataram que, ao serem abordados, uma lanterna semelhante � achada na ag�ncia foi encontrada com os criminosos. Ap�s verificar a identidade deles, constatou-se que Marcos Breno j� tinha se envolvido em outro assalto, com explos�o de caixas eletr�nicos, na cidade de Campanha, no Sul de Minas.
Julgamento
Segundo o conte�do divulgado pelo MPF, durante o julgamento, os r�us tentaram negar a autoria do crime. O ju�zo federal ressaltou que os depoimentos dos policiais, as contradi��es dos depoimentos e as demais provas apresentadas confirmavam a autoria dos crimes.
Apesar da condena��o por tentativa de roubo e explos�o, o MPF tinha pedido a condena��o por tentativa de latroc�nio, considerando que os acusados agiram com dolo (inten��o) de matar os policiais. O documento do MPF afirma que o juiz federal n�o concordou com o MPF, sustentando que “o relato dos acontecimentos aponta que os tiros somente foram disparados pelos r�us ap�s a chegada da pol�cia, ou seja, em momento posterior � explos�o e � tentativa de roubo, com a clara inten��o de evitar suas pris�es”.
Recurso
No seu recurso, o MPF esclareceu que os acusados realmente agiram com inten��o de matar os policiais, o que n�o configura apenas o crime de roubo, mas latroc�nio. Para o MPF, o dolo pode ser demonstrado pelo n�mero de tiros. Foram cerca de 14 disparos na dire��o dos policiais, o que durou aproximadamente 3 minutos.
O recurso apresentado pelo MPF ser� julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o, podendo levar a penas de 20 a 30 anos de reclus�o, com redu��o de um a dois ter�os, por for�a da tentativa. Os r�us tamb�m podem recorrer da senten�a.
RB