
Kalil foi recebido com muito carinho pela popula��o e retribuiu as manifesta��es que recebeu dizendo que quer urbanizar a regi�o. “Acho que a urbaniza��o da ocupa��o do Izidora � uma meta, � uma coisa que eu tenho na minha cabe�a e no meu cora��o. J� demos o primeiro passo que � dar paz para esse povo viver”, afirma o prefeito.
Ao dizer que o povo agora tem paz, Kalil se refere � decis�o da Prefeitura de BH de abrir m�o de duas a��es na Justi�a de reintegra��o de posse da �rea. Ele disse que a situa��o das ocupa��es est� resolvida em termos de despejo, pois ningu�m ser� retirado do local.
“N�o adianta voc� vir prometer. Eu vim ver o problema. A ocupa��o est� resolvida. Aqui ningu�m entra. N�s temos agora que viabilizar, responsavelmente, que esse povo tenha limpeza urbana, centro de sa�de, escola, asfalto. Isso n�o � promessa. A promessa � que n�o iriam invadir e n�o v�o. O acordo j� est� pronto, assinado, a prefeitura j� retirou as suas a��es (de reintegra��o de posse)”, afirma o prefeito.
Muitas pessoas pediram v�rias fotos e o prefeito atendeu a todos, carregando crian�as no colo e agradecendo o apoio. Por�m, Kalil disse que n�o adianta ter ideias para a regi�o, mas sim dinheiro para levar a estrutura do poder p�blico a todas as fam�lias. “A ideia pro poder p�blico ocupar e trabalhar chama dinheiro. Temos que arrumar dinheiro para colocar aqui e fazer dessa ocupa��o (um exemplo) de humanidade, de coisa legal. N�o podemos prometer porque ainda n�o arrumamos, mas estamos lutando para arrumar”, completa.
Apesar de Kalil garantir que a situa��o est� resolvida em termos de despejo, Charlene Cristiane Eg�dio, que � uma das lideran�as das cerca de 8 mil fam�lias que vivem na regi�o, diz que a parte que a PBH abriu m�o de reintegrar diz respeito apenas a uma pequena �rea da ocupa��o Rosa Le�o. O restante do terreno da Rosa Le�o, assim como toda a �rea das ocupa��es Vit�ria e Esperan�a, segundo ela, � de propriedade particular. “Ainda n�o est� totalmente resolvido, mas esperamos que com essa conversa possamos avan�ar para uma solu��o pac�fica e que seja justa para as fam�lias daqui”, afirma.