
A diretora, de 47 anos, dispensou atendimento m�dico, apesar de ter sido atingida por um soco no rosto, al�m de arranh�es no pesco�o e peito. Aos policiais, ela contou que na ficha de acompanhamento do menino consta que ele precisa de acompanhamento psicol�gico e medica��o duas vezes ao dia.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia da PM, a agress�o ocorreu quando a diretora tentava convencer a crian�a a volta para sua sala. Ele relatou que o aluno se encontrava do lado de fora da sala de aula, quando o levou para participar das atividades de sua turma.
Por�m, segundo a educadora, a crian�a saiu de sala e foi para uma varanda do pr�dio escolar. Ela ent�o, mais uma vez, tentou lev�-lo de volta � sala de aula, mas ent�o foi agredida. Para cont�-lo, ela precisou segur�-lo pelo bra�o. A m�e do estudante foi chamada para lev�-lo para casa.
Os PMs orientaram a diretora a procurar a Secretaria Municipal de Educa��o, o Conselho Tutelar e at� a Promotoria da Inf�ncia e Juventude, j� que, de acordo com ela, a crian�a fica agressiva e coloca em risco funcion�rios da escola e outros alunos.
Os militares registraram o boletim de ocorr�ncia na Divis�o de Orienta��o e Prote��o � Crian�a e ao Adolescente (Dopcad). At� 12 anos incompletos, a crian�a, mesmo cometendo ato infracional, n�o � conduzida por policiais para a delegacia.
Quando n�o entregue aos pais, fica sob responsabilidade de um conselheiro tutelar, que a encaminha a um abrigo. Nesses casos, como prev� o Estatuto da Inf�ncia e Juventude, s�o adotadas medidas protetivas e n�o socioeducativas, como ocorre com os adolescentes.
(RG)