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Estado de Minas

Crian�as revigoram a tradi��o da prociss�o da P�scoa em Ouro Preto

Entre tapetes de serragem montados nas ruas da cidade hist�rica, pequenos agradecem as gra�as alcan�adas ao lado de pais e av�s


postado em 17/04/2017 06:00 / atualizado em 17/04/2017 07:33

Criançada ocupou as ladeiras históricas de Ouro Preto seguindo a procissão do renascimento de Jesus(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Crian�ada ocupou as ladeiras hist�ricas de Ouro Preto seguindo a prociss�o do renascimento de Jesus (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Ouro Preto – Por tr�s dos anjinhos que participaram na manh� de ontem da Prociss�o da Ressurrei��o em Ouro Preto, v�rias hist�rias de gratid�o. Muitas crian�as subiram e desceram as ladeiras da cidade colonial, fundada em 1711, em agradecimento a gra�as alcan�adas por diversos motivos. De m�os dadas com pais, m�es ou av�s, os pequenos rezaram o Pai Nosso, a Ave-Maria e outras ora��es no dia em que os cat�licos celebram o renascimento de Cristo.

Da matriz de S�o Francisco � do Ros�rio, os anjinhos passaram pelos tradicionais tapetes feitos de serragem colorida. Os enfeites foram montados na noite anterior e havia desenhos que lembraram diversas passagens b�blicas. Foram feitos tapetes em alus�o a Jesus, � Maria, a Jos� e aos anjos.

Vestir crian�as de anjos na prociss�o da Ressurrei��o � uma tradi��o antiga na cidade. Dona S�nia Gomes, de 55 anos, nem pensou em quebrar o que aprendeu com os pais. E, como justificou, por motivo nobre, fantasiou o neto Pedro Lucas. “A m�e dele, minha filha, teve problemas de sa�de. Ele tem 2 anos de idade e � a segunda vez que vem. � para agradecer mesmo a Jesus”, contou.

Pedro foi o primeiro da fila. Alegre, nem sequer se importou com o calor. Repetir� o percurso, como planejado pela av�, pelos pr�ximos cinco anos. “A promessa � ele participar at� os 7 anos de idade”, justificou dona S�nia. Se depender dela, o garoto estar� na prociss�o todos os anos, mesmo quando adulto.

A vendedora Mayara Fernandes, de 25, levou a filha, L�via, de 5, para agradecer a cura da pneumonia que a menina teve quando era beb�. “Ela ficou ruim mesmo. Gra�as a Deus deu tudo certo”, disse a m�e, que fez boa parte do trajeto de m�os dadas com a filha. Assim como as outras crian�as, a garota usou um acess�rio comum entre as crian�as que se vestem de anjos: as asas feitas com penas brancas.


Algumas meninas usaram arquinhos em forma de coroas. Betina Ribas, de 4, esteve linda. A m�e dela, L�via, ficou orgulhosa. Acompanhou os passos da filha e se lembrou da �poca em que tamb�m se vestia de anjo.

“Era lindo! Agora tamb�m �”, disse a m�e, que nasceu na cidade hist�rica e, atualmente, mora em Mariana. Os passos delas – e dos demais fi�is – foram lentos. Valeu a pena: puderam ver melhor as pessoas que acenavam das janelas. Em muitas casas, como manda a tradi��o, havia panos roxos pendurados nas janelas.

� frente da prociss�o, Cl�udio Gomes exibia o Guido, uma esp�cie de estandarte. “L� se v�o sete anos”, disse, orgulhoso, o fiel que ditou o r�timo da prociss�o. Ele e os outros cat�licos sa�ram da Igreja S�o Francisco de Assis, passaram pela pra�a Tiradentes � chegaram � matriz do Ros�rio. Al�m de moradores, v�rios turistas acompanharam a prociss�o.

No fim da manh�, terminada a caminhada, garis varreram os coloridos tapetes. Em 2018, moradores e visitantes voltam a passar a noite do s�bado de Aleluia e a madrugada do domingo de P�scoa montando as pe�as. Tudo em nome da f�.

Ver galeria . 17 Fotos Decoração das ruas é tradição durante a procissão da ressurreição na cidade históricaGladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS
Decora��o das ruas � tradi��o durante a prociss�o da ressurrei��o na cidade hist�rica (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS )


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