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Estado de Minas

Pai pro�be relacionamento e � assassinado pelo namorado da filha em BH

Tr�s foram presos por suspeita de participar do crime. A v�tima era av� de um rec�m-nascido, fruto do romance entre a filha e o acusado de ser o mandante


postado em 17/04/2017 17:46 / atualizado em 17/04/2017 22:44

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)
Um pai que teria impedido um adolescente suspeito de envolvimento com o tr�fico de ver sua filha e seu neto teria sido morto a tiros pelo garoto e comparsas. Outros dois homens foram presos por poss�vel participa��o no assassinato de Edgard Fernandes Le�o, de 37 anos, ocorrido em 13 de mar�o, no Bairro Gl�ria, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.


Segundo relato de testemunhas que presenciaram o assassinato, ainda era dia e Edgar estava na porta de seu ferro-velho quando um carro parou em frente ao local. De dentro do ve�culo, foram disparados 10 tiros contra a v�tima, que morreu antes da chegada da equipe m�dica.

Testemunhas confirmaram que os ocupantes do carro eram o namorado da filha da v�tima, de 17, e dois irm�os, W.G.S. e F.G.S., de 23 e 25.

Conforme apontou a investiga��o policial, o homic�dio foi motivado pela desaven�a entre a v�tima e o adolescente, j� que Edgar n�o aceitava o namoro do jovem com a filha. A delegada que coordena as investiga��es, Adriana Rosa, contou que a reprova��o ao relacionamento se deu por relatos de envolvimento do rapaz em roubos a carros e no tr�fico de drogas da regi�o. A filha da v�tima relatou aos agentes que o adolescente tinha um lava-jato, que usava como fachada para a venda das drogas.

A delegada disse ainda que o conflito entre os dois teria se acirrado depois de o jovem engravidar a mo�a. "A repulsa da v�tima pelo rapaz era tanta que, ao registrar a crian�a no cart�rio, Edgar n�o informou a paternidade do beb�. E o adolescente s� foi avisado do nascimento do filho 28 dias depois do parto", disse.

"Os tr�s foram extremamente frios, mas as provas s�o contundentes. Eles n�o mostram nenhum tipo de arrependimento e acreditam na impunidade. Isso demonstra desprezo por tirar a vida de um ser humano para resolver um conflito n�o resolvido diplomaticamente", concluiu a delegada.

Pena
Os dois maiores ser�o enquadrados por homic�dio duplamente qualificado, por motivo f�til e ataque surpresa, al�m de corrup��o de menores. A pena pelo homic�dio varia entre 12 a 30 anos de reclus�o, que pode aumentar entre um e quatro anos pelo segundo tipo de crime.

 

(RG) 


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