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Estado de Minas

Homem que atropelou jovem tr�s vezes em BH � condenado a mais de cinco anos de pris�o

Guilherme Henrique Nepomuceno, de 27 anos, foi julgado nessa quarta-feira pelo 2� Tribunal do J�ri. A tentativa de homic�dio aconteceu em 2015 depois de uma briga


postado em 20/04/2017 14:01

O homem que atropelou tr�s vezes um cliente de um bar depois de uma briga no Bairro Santa Am�lia, na Regi�o da Pampulha, foi condenado a cinco anos e 10 meses de pris�o. Guilherme Henrique Nepomuceno, de 27 anos, foi julgado nessa quarta-feira pelo 2º Tribunal do J�ri em sess�o que durou aproximadamente oito horas. A v�tima, que esteve presente no julgamento, est� com sequelas e precisa utilizar cadeiras de rodas.

O crime acontece em mar�o de 2015. Na �poca dos fatos, testemunhas contaram para a Pol�cia Militar (PM) que Guilherme entrou no estabelecimento na Rua Ministro Guilhermino de Oliveira e pediu um cigarro. Como a pessoa se recusou, ele come�ou uma briga no bar. A dona do local interrompeu a confus�o. O homem saiu, mas voltou e tentou agredir a mulher. Um cliente, T.M.C, tentou defend�-la, junto com outros rapazes, e obrigaram o agressor deixar o com�rcio.

Ao sair enfurecido, Guilherme embarcou no carro e acelerou em dire��o ao grupo. Segundo a den�ncia, T. foi atingido e arrastado por 50 metros at� cair do cap�. Ele bateu a cabe�a no ch�o e ficou desacordado. Os outros homens tiraram a v�tima da rua e levaram para a cal�ada, mas foram surpreendidos pelo acusado que voltou jogar o ve�culo em dire��o as v�timas. Os rapazes correram, mas T. voltou a ser atingido. As testemunhas contaram que o motorista repetiu a manobras algumas vezes para passar o carro sobre a v�tima.

Guilherme foi preso depois de uma persegui��o. Ele conseguiu escapar, mas no entanto, ao chegar ao Bairro Jardim Felicidade, na Regi�o Norte da capital, capotou o carro e caiu em um c�rrego. Mesmo depois do acidente, ele conseguiu sair e correr para um matagal. O homem s� foi localizado com ajuda do helic�ptero da PM. Ele foi acusado de tentativa de homic�dio duplamente qualificado, por meio cruel e uso de meio que dificultou a defesa da v�tima.

Nessa quarta-feira, durante o j�ri, a v�tima prestou depoimento e confirmou a confus�o ocorrida no interior do bar. Disse tamb�m que foi atingido depois pelo carro do acusado quando estava do lado de fora. Outras testemunhas ouvidas tamb�m confirmaram a mesma vers�o e afirmaram que o r�u teve o carro chutado pelos frequentadores, revoltados com a tentativa de agress�o � dona do estabelecimento.

Guilherme confirmou os fatos, mas disse ter agido depois que foi perseguido pelo grupo, que chutou a porta do carro. Acrescentou, ainda, que estava sob efeito de drogas e �lcool. Por isso, o advogado Obregon Gon�alves, que representa o r�u, argumentou no sentido de pedir que os jurados n�o reconhecessem que o crime ocorreu de maneira qualificada. O promotor Herman Lott insistiu que a atitude do acusado foi cruel e desproporcional aos fatos ocorridos anteriormente ao crime de tentativa de homic�dio.

Os jurados decidiram pela condena��o do r�u. O juiz Glauco Soares, ao estabelecer a pena, considerou que o r�u era reincidente, j� condenado por outro crime, aumentando em um ano a pena base previamente estabelecida. Como o crime ocorreu de forma tentada, tendo a v�tima sobrevivido, o magistrado concretizou a pena em 5 anos e 10 meses de reclus�o, em regime fechado, al�m de ter mantido a pris�o preventiva do r�u, durante a fase de recurso.


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