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Estado de Minas

Galp�o que pegou fogo na Pampulha deveria estar interditado; �ltima vistoria � de 2006

Empresa distribuidora de �leos lubrificantes e automotivos n�o tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que autoriza funcionamento e, por isso, n�o poderia funcionar


postado em 25/04/2017 12:47 / atualizado em 25/04/2017 13:16

Última vistoria dos bombeiros no galpão incendiado ocorreu em 2006(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
�ltima vistoria dos bombeiros no galp�o incendiado ocorreu em 2006 (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
A �ltima vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros no galp�o da empresa de �leos lubrificantes e automotivos que pegou fogo no �ltimo domingo no Bairro S�o Francisco, na Regi�o da Pampulha, ocorreu em 2006 e, desde ent�o, o im�vel, que n�o foi aprovado na fiscaliza��o, est� irregular. De acordo com o chefe da Assessoria de Comunica��o Organizacional do 3º Batalh�o dos Bombeiros, tenente Ernando Coelho, foi constatado � �poca que havia um projeto de preven��o e combate a inc�ndio, mas que ele n�o era adequado �s caracter�sticas da edifica��o.

Diante da inconformidade, o galp�o localizado na Rua Major Delfino de Paiva n�o deveria funcionar, porque n�o tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). O documento � uma exig�ncia da Lei Estadual 14.130/2001, que trata sobre as diretrizes da preven��o e combate a inc�ndios em Minas.

A regra determina que a aus�ncia do AVCB implica em notifica��o do propriet�rio do im�vel e estabelecimento de prazo de 60 dias para corre��o das irregularidades. Ap�s esse prazo, se as medidas n�o forem cumpridas, � aplicada multa e s�o feitas novas vistorias, sendo permitidas at� o m�ximo de tr�s. Depois de reiteradas notifica��es, multas e sendo confirmado o risco iminente de inc�ndio, o im�vel � interditado.

No caso do galp�o da Pampulha, os bombeiros apuram nesta ter�a-feira o tr�mite da fiscaliza��o desde 2006, tendo em vista que a empresa nele instalada estava funcionando normalmente. At� o fim da tarde, essa informa��o deve ser divulgada, segundo os Bombeiros.

O inc�ndio que destruiu o im�vel come�ou �s 13h30 de domingo e s� foi controlado por volta das 19h. Mas, at� a tarde dessa segunda-feira, bombeiros ainda trabalhavam no resfriamento das paredes da constru��o, que foi condenada. Outros dois galp�es vizinhos foram atingidos. Segundo a corpora��o, as chamas ressurgiram na manh� de hoje e foram novamente extintas com o uso de 500 litros de �gua.

No domingo, at� o fim da tarde, foram usados cerca de 200 mil litros de �gua e 600 litros de l�quido gerador de espuma, concentrado espec�fico para conter a queima de combust�veis. Por causa da intensidade das chamas, fam�lias desesperadas tiveram que ser retiradas �s pressas de suas casas, levando para a rua m�veis, eletrodom�sticos, documentos, animais de estima��o e o que mais fosse poss�vel.

Comerciantes e empres�rios, donos de lojas e galp�es de armazenamento no entorno tamb�m chegaram, avisados por vizinhos ou informados pelo notici�rio, para conferir se o fogo havia chegado aos seus estabelecimentos. Alguns tiveram que retirar mercadorias �s pressas e ainda se proteger de tentativas de saque.


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