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Estado de Minas

Greve geral vai parar escolas particulares em Belo Horizonte

Sindicato dos Professores diz que dezenas de institui��es particulares de BH n�o ter�o aulas amanh� por conta da paralisa��o contra as reformas previdenci�ria e trabalhista


postado em 27/04/2017 06:00 / atualizado em 27/04/2017 14:59

Tradicional em BH, o Colégio Loyola não abrirá as portas na sexta-feira; sindicato diz que número de instituições afetadas deve aumentar hoje(foto: Cristina Horta/ Divulgação)
Tradicional em BH, o Col�gio Loyola n�o abrir� as portas na sexta-feira; sindicato diz que n�mero de institui��es afetadas deve aumentar hoje (foto: Cristina Horta/ Divulga��o)
Dezenas de escolas particulares v�o fechar as portas amanh� por causa da ades�o de professores � greve geral convocada por centrais sindicais contra as reformas previdenci�ria e trabalhista e a lei da terceiriza��o. At� o fim da tarde de ontem, o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), que representa os educadores da rede privada, contabilizava 25 institui��es onde os educadores devem aderir ao movimento de greve. Entre as institui��es est�o a PUC Minas, o Loyola, o Colleguium, o Santa Maria e o Padre Eust�quio.


O n�mero deve aumentar hoje, pois muitos professores deixaram para informar na v�spera da greve geral que n�o ir�o trabalhar. O motivo, explica Aerton Silva, secret�rio-geral do Sinpro-MG, � evitar press�o do empregador. “� algo hist�rico o que est� ocorrendo. Muitos professores j� comunicaram que v�o parar. Outros far�o isso na quinta-feira (hoje). N�o � s� em Belo Horizonte que haver� paralisa��o. O sindicato tem 14 subsedes e em todas haver� greve. A realidade no interior � diferente da da capital, mas pelo menos uma escola ir� parar em cada subsede”, informou Aerton.

Ele adiantou que a categoria aproveitar� o dia da paralisa��o para fazer uma assembleia, �s 9h, na Associa��o M�dica (Avenida Jo�o Pinheiro, no Centro), onde ser� discutida parte da pauta da campanha salarial. “O patronal nos oferece 3% de reajuste, mas a maioria das escolas reivindica de 12% a 14%”.

Em nota, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Emiro Barbini, informou que a entidade acompanha as movimenta��es econ�micas e pol�ticas do pa�s e que n�o � favor�vel � greve. “(O Sinep-MG) n�o autoriza nem apoia a propalada paralisa��o dos professores”, diz trecho da nota.

Al�m da educa��o – servidores p�blicos do setor tamb�m decidiram aderir � greve –, os servi�os de transporte em Belo Horizonte ser�o afetados pela paralisa��o. De acordo com balan�o parcial apresentado pelos sindicatos na tarde de ontem, n�o vai haver escala m�nima e os trabalhadores ser�o impedidos de sair das garagens. Nas estradas, eles prometem fazer um tranca�o, fechando rodovias. “J� estamos mobilizando a categoria e n�o vamos trabalhar com escala m�nima, � 100% de paralisa��o. Soltamos carta aberta � popula��o e eles est�o recebendo bem. N�o vamos participar das manifesta��es porque temos que resguardar as portas das garagens”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodovi�rios de Belo Horizonte da Regi�o Metropolitana, Ronaldo Batista.

De acordo com o dirigente sindical, a paralisa��o vai atingir os �nibus de BH, Nova Lima, Ribeir�o das Neves, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, Betim, Contagem e outros munic�pios da Regi�o Metropolitana. “Nesta sexta n�o vai existir �nibus na Regi�o Metropolitana”, garantiu. Batista afirmou que, mesmo se houver liminar da Justi�a,  a inten��o � permanecer com a mobiliza��o. As centrais sindicais pretendem se juntar para pagar multas, caso elas sejam determinadas pela Justi�a do Trabalho.

Atos no estado Ao todo, 55 categorias j� aderiram ao dia nacional de paralisa��o contra as reformas. Em Minas Gerais, est�o previstos 53 atos em munic�pios, incluindo Belo Horizonte, que ter� protesto promovido pelos sindicatos nas pra�as da Esta��o e Sete. Al�m das categorias dos transportes e educa��o, estar�o parados os trabalhadores p�blicos da sa�de, petroleiros, metal�rgicos, funcion�rios dos Correios, Cemig, Copasa, banc�rios, servidores de munic�pios e outros. No meio privado tamb�m aderiram sindicatos de categorias como psic�logos, economistas e da constru��o civil.

Segundo a presidente da Central �nica dos Trabalhadores, Beatriz Cerqueira, o movimento do dia 28 de abril n�o ser� medido pelo n�mero de pessoas nas ruas, mas pela quantidade de servi�os parados. De acordo com ela, as mudan�as feitas no texto da Reforma da Previd�ncia s�o “uma falsa ideia de que o governo estaria recuando”. A dirigente afirma que as reformas atingem todos os brasileiros. “O que est� em jogo � o risco do fim da Consolida��o das Leis Trabalhistas, � o seu dinheiro para aposentar e, para quem est� desempregado, a possibilidade de conseguir um novo emprego por causa da precariza��o das rela��es trabalhistas e da terceiriza��o”, disse.

QUEM CRUZA OS BRA�OS AMANH�

» Educa��o: O Sind-UTE espera grande ades�o na rede estadual. As Unidades Municipais de Educa��o Infantil (Umeis) n�o v�o abrir. Pelo menos 25 col�gios particulares tamb�m n�o devem funcionar.
» Sa�de: A escala dever� ser reduzida no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, no J�lia Kubitschek, no Galba Veloso, no Odete Valadares, no Hospital Alberto Cavalcanti, entre outros. Alguns postos de sa�de podem ter escala m�nima.
» Bancos: V�rias ag�ncias n�o devem abrir.
» Transporte: Empresas de �nibus tentam liminar na Justi�a para escala m�nima.

 

ESCALA M�NIMA NO METR� DE BH
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concedeu liminar � Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e determinou o m�nimo de 80% das composi��es nos hor�rios de pico (5h30 �s 10h e das 16h �s 20h) e de pelo menos 60% nos demais hor�rios. Em caso de desobedi�ncia, o Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) estar� sujeito a multa de R$ 250 mil. Empresas de �nibus tamb�m recorreram ao Judici�rio para garantir a circula��o dos coletivos, mas n�o houve decis�o at� o fechamento desta edi��o. Mais cedo, antes da decis�o, o presidente do Sindmetro, Romeu Jos� Machado Neto, afirmou que a inten��o � que n�o haja escala m�nima. “Se voc� circula com 80% prejudica mais o trabalhador na plataforma e o usu�rio. Quem fala em reduzir 20% nunca pegou metr� lotado”, afirmou.


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