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Estado de Minas

Pesquisa aponta que maioria de usu�rios conhecem as drogas na inf�ncia e adolesc�ncia

De mais de 13 mil atendidos pelo Centro de Refer�ncia Estadual em �lcool e Drogas no ano passado, mais de 2,3 mil dizem ter experimentado drogas quando crian�as


postado em 04/05/2017 17:55 / atualizado em 04/05/2017 20:39

No Cread, dependentes e seus familiares recebem atendimento especializado(foto: Cread/Sesp/Divulgação)
No Cread, dependentes e seus familiares recebem atendimento especializado (foto: Cread/Sesp/Divulga��o)
Entre cada 10 dependentes qu�micos em Minas Gerais, cerca de oito iniciaram nas drogas com idades entre 5 e 17 anos. Os dados divulgados pelo Centro de Refer�ncia Estadual em �lcool e Drogas (Cread), da Secretaria de Seguran�a P�blica (Sesp-MG), acedem a luz de alerta para os pais, diante do aumento do consumo de entorpecentes no estado: o n�mero de atendimentos na institui��o cresceu em 17,4% nos dois �ltimos anos, saltando de 11.351 pessoas em 2015, para 13.324 em 2016.

A maioria de atendimentos no ano passado foram pedidos de ajuda por meio de telefone, num total de 5.797 pessoas (43,5%). Dentre as modalidades de atendimento – telefone, presencial ou grupos familiares ou de ajuda m�tua – mais de 2,3 mil pessoas se viciaram quando crian�as, com idades entre 5 e 11 anos. Outro dado preocupante, � que 49% dos dependentes qu�micos conclu�ram o ensino fundamental, o que real�a a import�ncia da rede de educa��o infantil no combate �s drogas. A maioria de usu�rios, 86,7%, s�o do sexo masculino.

Atualmente, Centro de Refer�ncia Estadual em �lcool e Drogas oferece 1.140 vagas mensais em 23 institui��es e comunidades terap�uticas conveniadas com a Subsecretaria de Pol�ticas Sobre Drogas (Supod), da Sesp. S�o tr�s modalidades de atendimento: ambulatorial, perman�ncia dia e abrigamento. No Cread s�o dadas orienta��es e assist�ncia para os familiares e usu�rios, por equipes de psic�logos, assistentes sociais e enfermeiros. S�o indicados grupos de m�tua ajuda e, at� mesmo, a interna��o a partir do primeiro contato.

O centro de refer�ncia atua com a ideia de acolhimento, da troca de experi�ncias e da m�tua ajuda. Cada cidad�o tem atendimento individual e personalizado, e recebe orienta��es n�o s� de quest�es relacionadas � depend�ncia qu�mica, como tamb�m de a��es que buscam o bem-estar f�sico e emocional, al�m da reinser��o social.

De acordo com o Superintendente de Acolhimento Integral ao Usu�rio de Drogas, da Sesp, Lucas Israel, a maioria das pessoas que busca o Centro de Refer�ncia em �lcool e Drogas faz isso por iniciativa pr�pria.

Israel tamb�m explica que, mesmo ap�s o encaminhamento do usu�rio para uma comunidade terap�utica, para interna��o, por exemplo, h� continuidade do trabalho do Cread. “Ap�s um per�odo de dez dias que a pessoa foi encaminhada para uma unidade conveniada, entra-se em contato com a fam�lia, para acompanhar o processo e estimular a participa��o dos familiares durante o tratamento”, explica o superintendente.

Ajuda m�tua e familiar na preven��o de reca�das

Al�m dos grupos de m�tua ajuda, voltados para os dependentes, que se re�nem para compartilhar experi�ncias e esperan�as, o Cread tamb�m oferece reuni�es de ajuda para familiares e amigos. Nesses grupos � realizado um trabalho de preven��o de reca�da e orienta��o sobre como lidar com a situa��o no conv�vio dom�stico.

O Cread tem por finalidade, ainda, a manuten��o de um banco de dados que propicie a avalia��o do perfil epidemiol�gico dos usu�rios. Os dados s�o coletados a partir da integra��o com os servi�os do Programa Rede Complementar de Suporte Social na Aten��o ao Dependente Qu�mico, da Subsecretaria de Pol�ticas sobre Drogas da Sesp, e do Programa Alian�a Pela Vida, da Secretaria de Estado de Sa�de.

As pesquisas identificam dados importantes para nortear as a��es de combate �s drogas no estado e tamb�m servem para conscientizar a popula��o das rela��es socioecon�micas nas quais est�o inseridos os dependentes qu�micos. “Apesar de o foco ser o afastamento das drogas, tenta-se ver a pessoa como um todo. O uso de entorpecentes traz, principalmente, problemas sociais e financeiros.”, destacou o superintendente Lucas Israel.

A partir da an�lise dos dados coletados de 2004 a 2016, � poss�vel dizer que o perfil dos atendidos � predominantemente do sexo masculino, adultos, solteiros, com baixa escolaridade, desempregados ou em trabalho informal e de baixa renda familiar. Al�m disso, a maioria iniciou o consumo de droga na adolesc�ncia, pelo tabaco ou �lcool e possui algum familiar usu�rio ou dependente.

Por telefone um canal pr�tico de atendimento

Por meio do LigMinas (155 op��o 1) usu�rios de drogas, familiares e p�blico em geral tamb�m s�o orientados sobre servi�os prestados pelas institui��es integrantes da Rede de Atendimento de sua localidade e daquelas conveniadas com o governo de Minas. A liga��o � gratuita, inclusive de celular. O atendimento � disponibilizado de segunda a s�bado, entre 7h e 19h. O Cread funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h �s 17h, na Rua Rio de Janeiro, 471, 3ºandar, no Centro de Belo Horizonte


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