
O crime contra a fisioterapeuta Suzana Barcelos, de 32 anos, que foi arrastada por criminosos em uma moto durante um assalto no Bairro S�o Lucas, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, revoltou e trouxe preocupa��es a moradores do entorno. Vizinhos da v�tima criaram um grupo no aplicativo WhatsApp para denunciar e dar informa��es sobre pessoas suspeitas.
Mais de 300 pessoas j� entraram na comunidade, que tamb�m tem presen�a de policiais militares que atuam na �rea. Alguns integrantes ouvidos pela reportagem afirmaram que moradores amea�am at� a cercar criminosos para evitar a fuga deles at� a chegada da PM.
A ideia de criar um grupo, como j� existe em outras regi�es da cidade, foi discutida em reuni�o ap�s o crime contra a fisioterapeuta. O objetivo � facilitar e agilizar a den�ncia de pessoas suspeitas que transitam nas proximidades � Pol�cia Militar.
A comunidade criada recebeu o nome de Solid�rios da Rio Doce, referente ao nome de uma das ruas do bairro. Mas abrange toda a regi�o.
Os moradores afirmam que roubos s�o constantes na regi�o, mas que a preocupa��o dos moradores aumentou depois do crime contra a fisioterapeuta. A jovem foi abordada por dois criminosos em uma moto na �ltima segunda-feira. Imagens das c�meras de seguran�a do condom�nio onde mora a v�tima mostram ela sendo arrastada pela Rua Monte Alegre, no Bairro Serra, Centro-Sul de BH.
Nas imagens � poss�vel ver Suzana andando pelo passeio com uma bolsa �s costas e passando em seguida para a rua, onde caminha ao lado dos carros estacionados. Ela seguia at� seu carro, que estava parado na esquina da Rua Monte Alegre com a Rua Rio Doce, para trabalhar.
Nesse momento ela � abordada por dois assaltantes em uma moto, que tentam pegar sua mochila. Por�m, ela n�o conseguiu se soltar da al�a e acabou arrastada em alta velocidade, passando na frente da c�mera que registrou a a��o.
O aposentado S. B., de 62 anos, pai da fisioterapeuta, afirma que ela est� abalada com o assalto. “Est� muito assustada e sob medicamentos. Ainda tem pesadelos com o que aconteceu, segue muito preocupada. Ainda vai ficar em repouso absoluto”, disse. “Desejo que essas pessoas sejam presas e que paguem pelo que fizeram com a minha filha”, declarou.
O caso est� sendo investigado pela Pol�cia Civil, mas os criminosos ainda n�o foram encontrados.
(RG)