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Estado de Minas

Em audi�ncia p�blica da ALMG, lideran�as defendem retomada das opera��es da Samarco

Prefeito de Mariana apontou que a mineradora � importante para arrecada��o de impostos e gera��o de empregos no munic�pio


postado em 23/05/2017 16:43 / atualizado em 23/05/2017 20:56

Comissão de Desenvolvimento Econômico debate a retomada das atividades da Samarco Mineração.(foto: Ricardo Barbosa/ALMG)
Comiss�o de Desenvolvimento Econ�mico debate a retomada das atividades da Samarco Minera��o. (foto: Ricardo Barbosa/ALMG)
Uma audi�ncia p�blica foi realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manh� desta ter�a-feira, para debater o retorno dos trabalhos da mineradora Samarco. A redu��o na arrecada��o de impostos e o aumento do desemprego foram as duas principais raz�es apontadas para a defesa da retomada da mineradora. Todos os convidados da audi�ncia p�blica da Comiss�o de Desenvolvimento Econ�mico defenderam essa posi��o.

A empresa est� com grande parte das atividades paralisadas desde novembro de 2015, quando o rompimento da Barragem do Fund�o resultou em mortes, destrui��o de distritos e polui��o do Rio Doce em toda a sua trajet�ria, de Mariana, na Regi�o Central do estado, at� o litoral capixaba.

"Reconhecemos o sofrimento que as pessoas da regi�o passaram e temos enorme respeito pelas fam�lias. Por isso, aguardamos que a Justi�a diga quais foram as falhas e puna os respons�veis. Isso � importante, mas tamb�m � importante o retorno das atividades, para as pessoas n�o serem ainda mais penalizadas", disse o prefeito de Mariana, Duarte Eust�quio Gon�alves Junior. Segundo ele, 89% da receita do munic�pio dependiam da minera��o e esses recursos s�o importantes para manter servi�os essenciais.
 
Representantes do movimento Somos Todos Samarco tamb�m se manifestaram e entregaram aos parlamentares um abaixo-assinado com, de acordo com eles, 50 mil assinaturas pela retomada das atividades. 

Os deputados presentes se mostraram favor�veis � demanda. "Os pr�prios moradores da �rea afetada exigem a retomada imediata para restabelecer a vida cotidiana. Se voltar a operar, a empresa ter� condi��es de firmar melhores acordos com o poder p�blico e alavancar o desenvolvimento econ�mico", afirmou o deputado Roberto Andrade (PSB), autor do requerimento que deu origem � reuni�o.
  

Recupera��o


As a��es para diminuir os preju�zos sociais e ambientais decorrentes do rompimento da Barragem do Fund�o foram apresentadas pelo diretor-presidente da Samarco, Roberto L�cio Nunes de Carvalho. Ele destacou a cria��o da Funda��o Renova, que desde outubro de 2016 passou a ser respons�vel por todas as a��es de repara��o e compensa��o de danos. Ele tamb�m salientou que o rompimento da barragem teria incentivado pesquisas e planos de a��o para prevenir novos problemas e que a minera��o teria se tornado uma atividade mais segura.

De acordo com o diretor-presidente, a empresa est� pronta para retomar as atividades, mas � preciso uma nova licen�a de opera��o. O estudo para solicitar oficialmente tal licen�a j� estaria pronto, mas antes de submeter o documento ao poder p�blico, � preciso a anu�ncia de todos os munic�pios da �rea dos empreendimentos. Segundo ele, as prefeituras teriam que dizer se o plano de opera��o est� de acordo com as normas municipais. Apenas a Prefeitura de Santa B�rbara, na Regi�o Central de Minas Gerais, n�o teria, ainda, entregue a anu�ncia.

O superintendente de minera��o da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econ�mico, Guilherme Augusto Duarte de Faria, disse que o governo est� acompanhando as medidas de repara��o adotadas para dar legitimidade � volta da Samarco. Ele apontou que a secretaria tamb�m � favor�vel ao retorno do trabalho. 
 
Os parlamentares apontaram que a Samarco tem cumprido os compromissos assumidos com os governos municipais, estaduais e federal para reparar os danos gerados pelo rompimento da Barragem do Fund�o. Eles afirmaram que s�o favor�veis �s puni��es aos respons�veis, mas que as atividades das empresas precisam ser retomadas.
 
"Precisamos construir um novo final para essa trag�dia, com a retomada das opera��es da Samarco", ponderou Alberto Salum, vice-presidente da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg). Ele tamb�m apresentou dados de um levantamento segundo o qual mais de US$ 64 milh�es deixar�o de ser exportados em 2017 caso as atividades da empresa n�o sejam restabelecidas.
 
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie 
 
RB
 


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