T�xi de lu�xo es�treia es�te m�s em Belo Horizonte

Cria­da pa­ra con­cor­rer com apli­ca­ti­vos co­mo Uber e Ca­bi­fy, a fro­ta de t�­xis pre­mium co­me­ï¿½a a ope­rar em Be­lo Ho­ri­zon­te na pri­mei­ra quin­ze­na deste m�s, se­gun­do in­for­mou on­tem a BHTrans. Os ve�­cu­los da no­va mo­da­li­da­de, que te­r�o a mes­ma ta­ri­fa dos t�­xis con­ven­cio­nais, se­r�o se­d�s pre­tos, con­for­t�­veis e com mi­mos pa­ra pas­sa­gei­ros. At� o fim do ano se­r�o 400 au­to­m�­veis – to­dos ope­ra­dos por em­pre­sas.

Mo­de­los co­mo o Co­ro­lla e o Hon­da Ci­vic es­t�o en­tre os que v�o cir­cu­lar pe­la ci­da­de. Itens de con­for­to, co­mo wi-fi gra­tui­to e to­ma­da pa­ra car­re­gar ce­lu­la­res e ta­blets, vi­ra­ram itens obri­ga­t�­rios.

O ge­ren­te de Con­tro­le de Per­mis­s�es da BHTrans, Rei­nal­do Ave­lar Dru­mond, ex­pli­ca que a re­gu­la­men­ta­ï¿½ï¿½o pu­bli­ca­da no Di�­rio Ofi­cial do Mu­ni­c�­pio (DOM) d� o pon­ta­p� pa­ra a ope­ra­ï¿½ï¿½o dos no­vos t�­xis e � uma con­ti­nua­ï¿½ï¿½o do De­cre­to 16.166, de 2015, que criou a ca­te­go­ria lu­xo e an­te­ce­dia a pu­bli­ca­ï¿½ï¿½o de li­ci­ta­ï¿½ï¿½o de em­pre­sas ju­r�­di­cas.

BALADA A re­gu­la­men­ta­ï¿½ï¿½o traz al­gu­mas ade­qua­ï¿½ï¿½es. En­tre elas a au­to­ri­za­ï¿½ï¿½o pa­ra ve�­cu­los h�­bri­dos (mo­vi­dos a ele­tri­ci­da­de e a com­bus­t�o) e o uso de en­ga­tes, o que per­mi­te o trans­por­te de bi­ci­cle­tas. Da mes­ma, a fle­xi­bi­li­za­ï¿½ï¿½o do que es­t� sen­do cha­ma­do de ‘”t�­xi da ba­la­da”.

“Foi ve­ri­fi­ca­da a de­man­da de ser­vi­ï¿½os de gru­pos. S�o jo­vens que v�o pa­ra sho­ws e fes­tas, em n�­me­ro maior que qua­tro pas­sa­gei­ros e, por is­so, te­riam que pe­dir dois ve�­cu­los. Ago­ra, es­ta­mos au­to­ri­zan­do o uso de ban­co tra­sei­ro na ter­cei­ra fi­la pa­ra os car­ros que o t�m le­va­rem mais gen­te”, es­cla­re­ceu Dru­mond.

Ou­tra de­man­da dos ta­xis­tas – mais an­ti­ga – foi aten­di­da: au­to­ri­za­ï¿½ï¿½o pa­ra uso do cha­ma­do in­sul­film in­co­lor, pe­ï¿½a que pro­te­ge os con­du­to­res e pas­sa­gei­ros dos raios so­la­res que cau­sam pro­ble­mas na pe­le. O ge­ren­te lem­bra que os car­ros pre­tos da ca­te­go­ria es­pe­cial, que co­me­ï¿½a­ram a cir­cu­lar h� al­guns anos, fo­ram ex­tin­tos pa­ra a en­tra­da da no­va ca­te­go­ria.

Os ve�­cu­los ain­da t�m de pas­sar por vis­to­rias e a maior par­te das 40 em­pre­sas ven­ce­do­ras da li­ci­ta­ï¿½ï¿½o es­t�o na fa­se de re­gu­la­ri­za­ï¿½ï¿½o de do­cu­men­ta­ï¿½ï¿½o e aqui­si­ï¿½ï¿½o de ve�­cu­los.

QUALIDADE “A BHTrans en­ten­de que es­t� ofe­re­cen­do ve�­cu­los de ex­ce­len­te qua­li­da­de e o usu�­rio tem a ga­ran­tia de que o mo­to­ris­ta pas­sou por cur­so e ca­pa­ci­ta­ï¿½ï¿½o e os car­ros por uma ins­pe­ï¿½ï¿½o da BHTrans. Se­r� uma ofer­ta al­ter­na­ti­va a quem usa os apli­ca­ti­vos”, afir­ma Rei­nal­do Ave­lar Dru­mond.

A pre­fei­tu­ra se ins­pi­rou no Uber e, em bre­ve, a no­va ca­te­go­ria te­r� um apli­ca­ti­vo em que os usu�­rios po­de­r�o pe­dir os ve�­cu­los e ava­lia­rem a qua­li­da­de do ser­vi­ï¿½o. (Co­la­bo­rou Pau­lo Hen­ri­que Lo­ba­to)

Disputa nas ruas e nos tribunais

A regulamenta��o publicada ontem � mais um cap�tulo da disputa entre taxistas e aplicativos. Desde a chegadado Uber na cidade, o que abriu a porta para outros aplicativos, como o Cabify, houve brigas entre condutores das categorias diferentes, protestos na porta da prefeitura e no entorno do aeroporto de Confins.

No segundo semestre de 2015, vereadores de BH discutiram um projeto de lei, com apoio da gest�o municipal passada, para legalizar os aplicativos na cidade. Naquele ano, apenas o Uber operava na capital mineira. Ocorreram v�rias reuni�es e debates, que resultaram num projeto de lei aprovado em dois turnos no Legislativo. Pela legisla��o aprovada pelos vereadores, os aplicativos s� podem funcionar se intermediarem corridas realizadas or taxistas, mediante puni��o financeira.

Sancionada em janeiro de 2016 pelo ent�o prefeito Marcio Lacerda, a Lei 10.900, na pr�tica, ainda n�o saiu do papel. O texto que tentou coibir a a��o de aplicativos que n�o seguem as determina��es da BHTrans foi questionado na Justi�a. Por causa de liminar, a prefeitura est� impedida de aplicar multas – o valor pode chegar a R$ 30 mil – aos infratores. A Lei 10.900 foi o resultado de v�rios debates entre vereadores, taxistas e t�cnicos da BHTrans.

 

Do­cu­men­to de ve�­cu­los pas­sa a ser exi­gi­do ho­je

 

A par­tir de ho­je, mais de 237 mil ve�­cu­los que ain­da n�o fo­ram li­cen­cia­das pa­ra o ano de 2017 em Be­lo Ho­ri­zon­te es­ta­r�o ir­re­gu­la­res e, por­tan­to, os do­nos po­de­r�o ser mul­ta­dos ca­so se­jam pa­ra­dos em al­gu­ma fis­ca­li­za­ï¿½ï¿½o da Po­l�­cia Mi­li­tar. Em Mi­nas Ge­rais, es­se n�­me­ro che­ga per­to de 1,6 mi­lh�o.

Os da­dos, for­ne­ci­dos pe­lo De­par­ta­men­to Es­ta­dual de Tr�n­si­to de Mi­nas Ge­rais (De­tran/MG), fo­ram atua­li­za­dos em 30 de maio e se re­fe­rem ape­nas �s pla­cas com fi­nais de 1 a 5. O Cer­ti­fi­ca­do de Re­gis­tro de Li­cen­cia­men­to do Ve�­cu­lo (CRLV) de 2017 das pla­cas com fi­nais de 6 a 0 s� co­me­ï¿½a a ser co­bra­do a par­tir de 1º de ju­lho.

Quem n�o qui­tar os im­pos­tos pa­ra li­be­ra­ï¿½ï¿½o do do­cu­men­to, co­mo IPVA, se­gu­ro DPVAT, ta­xa de li­cen­cia­men­to ou mul­tas pen­den­tes, n�o re­ce­be o do­cu­men­to atua­li­za­do e, por­tan­to, es­t� su­jei­to a pa­gar uma mul­ta de R$ 293,47 se for pa­ra­do em uma blitz, al�m de per­der se­te pon­tos na CNH, re­fe­ren­tes a uma in­fra­ï¿½ï¿½o con­si­de­ra­da gra­v�s­si­ma. Ou­tra pu­ni­ï¿½ï¿½o pre­vis­ta � a apreen­s�o do ve�­cu­lo.

ESTAT�STICAS Em Be­lo Ho­ri­zon­te, o n�­me­ro de 237.760 ve�­cu­los n�o li­cen­cia­dos cor­res­pon­de a 30,36% das 783.062 pla­cas em con­di­ï¿½ï¿½es de li­cen­cia­men­to na ca­pi­tal mi­nei­ra. Ou­tros 545.302 do­nos de car­ros, mo­tos, �ni­bus e ca­mi­nh�es qui­ta­ram to­dos os im­pos­tos e es­t�o em dia, o que cor­res­pon­de a 69,64% da fro­ta de BH em con­di­ï¿½ï¿½es de ser li­cen­cia­da.

J� em to­do o es­ta­do de Mi­nas Ge­rais, os do­nos de 1.587.801 ve�­cu­los com pla­cas de fi­nal de 1 a 5 po­dem ser mul­ta­dos a par­tir de ama­nh�, o que cor­res­pon­de a 35,50% da fro­ta es­ta­dual em con­di­ï¿½ï¿½es de ser li­cen­cia­da (4.500.259). Ou­tras 2.902.458 pla­cas (64,50%) es­t�o em dia.