
O j�ri popular comandado pela ju�za Dayse Baltazar, da 1ª Vara Criminal e da Inf�ncia e Juventude de Ponte Nova, durou cerca de 10 horas. Gilm�ria foi condenada a 34 anos, um m�s e 23 dias de pris�o pelo homic�dio com quatro qualificadoras: motivo torpe, mediante dissimula��o, com emprego de meio cruel e para assegurar a execu��o de outro crime.
Al�m disso, os jurados tamb�m entenderam que ela � culpada pelos crimes de colocar em perigo a vida ou a sa�de de outras pessoas, oculta��o de cad�ver, subtra��o de incapaz e por dar parto alheio como pr�prio. A ju�za n�o deu � condenada o direito de aguardar o recurso em liberdade, portanto, ela segue na cadeia.
Gilm�ria foi presa pela Pol�cia Civil no dia 1º de julho de 2015 e confessou o crime. Para os investigadores, ela disse que tinha inventado uma falsa gravidez e precisava de uma crian�a como forma de segurar o marido. Como sabia quem era Patr�cia e j� a conhecia, ela criou um plano para atra�-la e cometer o crime.
Segundo a Pol�cia Civil, a jovem tinha uma consulta em um hospital da cidade e Gilm�ria a abordou na sa�da da unidade, com uma conversa de que daria roupas para a crian�a e tamb�m tinha um ber�o para doar. No local do crime, se armou com um peda�o de madeira e atingiu a jovem na cabe�a, al�m de amarr�-la com uma bolsa.
Patr�cia desmaiou com o golpe. Para esconder a v�tima, Gilm�ria usou uma caixa d'�gua vazia. Depois desceu at� uma constru��o, pegou uma fita crepe, uma l�mina e voltou at� o local. Ainda pegou o peda�o de madeira e deu outro golpe, dessa vez no pesco�o da v�tima, que causou uma hemorragia. Em seguida, amarrou a v�tima com fita crepe e amorda�ou Patr�cia. Com uma l�mina, fez incis�o na barriga e no �tero e pegou a crian�a, segundo contou, na �poca das investiga��es, o delegado Silv�rio Rocha.
No in�cio das investiga��es, um andarilho que estava na regi�o onde ocorreu o crime tamb�m chegou a ser preso, mas o inqu�rito desenvolvido pela Pol�cia Civil indicou que Gilm�ria agiu sozinha.
