
O mercado ilegal de entorpecentes, destaca o oficial, � o principal problema na cidade. “Fazemos um enfrentamento intenso contra o tr�fico. No primeiro quadrimestre deste ano, por exemplo, mais que dobramos o n�mero de pris�es de envolvidos com esse crime.” Mas n�o basta retirar de cena os traficantes. O ideal � afugentar as pessoas do primeiro contato com as drogas. Por isso, a PM local criou o projeto Arte e Preven��o.
O programa distribui cartilhas que mostram o quanto o consumo de entorpecentes pode levar a pessoa para o mau caminho. A cereja do projeto � uma pe�a teatral, encenada pelos pr�prios militares, alertando alunos para o quanto as drogas podem destruir fam�lias. “A hist�ria � impactante. O personagem principal morre no fim”, adianta o tenente-coronel.

SEGURAN�A EFETIVA O resultado do estudo do Ipea levou os governantes de Arax�, conhecida nacionalmente por ter sido a regi�o em que dona Beja viveu a maior parte do tempo (ela nasceu em Formiga, no Centro-Oeste de Minas), a planejarem manter o t�tulo de cidade com a menor taxa de homic�dios no estado nos pr�ximos anos. Uma das apostas da prefeitura pretende � a implanta��o da Guarda Municipal.
“Cidade que n�o tem seguran�a afugenta o investidor e atrai bandido”, justifica o prefeito, Aracely de Paula. Enquanto a corpora��o n�o sai do papel, a vigil�ncia � refor�ada com equipes de servidores municipais que rondam pr�dios p�blicos. Quando os funcion�rios avistam pessoas suspeitas, entram em contato com a PM. “S�o agentes fardados, que trabalham em conjunto com os militares em eventos, por exemplo, de perturba��o do sossego.”

De acordo com a Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica de Minas Gerais (Sesp), ocorreram dois homic�dios em Arax� no primeiro quadrimestre de 2017. No mesmo per�odo do ano anterior foram tr�s mortes. Em todo ano passado, nove registros.