
A solenidade de reabertura da Pra�a JK ser� na Igreja de S�o Francisco de Assis, �s 18 horas, com a presen�a do diretor do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) Cidades Hist�ricas, Robson de Almeida, da superintendente do Iphan-MG, C�lia Corsino, do prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, e outras autoridades locais. Segundo o instituto, “o evento celebrar� as a��es conduzidas na pra�a, que come�aram em julho do ano passado, e que visaram ao melhoramento urbano da �rea com condi��es de acessibilidade, seguran�a e qualidade de vida, por meio da valoriza��o do patrim�nio cultural diamantinense.”
A diamantinense e comerciante no Centro Hist�rico L�ia Campos, de 51, reconhece as melhorias do local, mas ficou desapontada, j� que esperava mais resultados, considerando o de gasto nas obras. “Elas poderiam ter durado seis meses, metade do tempo usado. A cidade � linda, s� precisa ser cuidada” diz. L�ia comentou que de um ano pra c� o turismo est� muito fraco e espera que essas reformas atraiam mais visitantes para a cidade.
CUSTO O Iphan informou que contou que com recursos de cerca de R$ 787 mil do governo federal, via PAC Cidades Hist�ricas. A obra de requalifica��o foi gerida pela Prefeitura Municipal e teve a parceria da Caixa Econ�mica Federal, que atuou como agente financeiro. Ainda segundo o Iphan, foram realizadas a��es de requalifica��o do paisagismo, inser��o de mobili�rio urbano, instala��o de rampas de acessibilidade e alargamento dos passeios, al�m de higieniza��o do chafariz da C�mara, recupera��o das balaustradas e repintura de dois bens tombados na pra�a: a Igreja de S�o Francisco de Assis e a Casa do F�rum.
Considerado s�mbolo da evolu��o urbana de Diamantina, a Pra�a Juscelino Kubitschek � o ponto de converg�ncia de sete ruas originadas ainda no s�culo 18. A pra�a � voltada para a rua em que o ex-presidente que d� nome ao lugar morou durante sua inf�ncia. Al�m do fluxo intenso e frequente de moradores e turistas, tamb�m � o cen�rio da entrega da Medalha JK, concedida pelo governo de Minas Gerais.
BRILHANTES No s�culo 18, Diamantina era o maior centro de extra��o de diamantes do mundo, o que refletiu na evolu��o da cidade e forma��o de seu espa�o urbano, emoldurado pela Serra dos Cristais. Tombado pelo Iphan em 1938, seu Centro Hist�rico foi reconhecido pela Unesco como Patrim�nio Mundial em 1999. Ainda hoje seu conjunto urban�stico e arquitet�nico encontra-se bastante �ntegro, com monumentos e marcos significativos da passagem do tempo – dos primeiros anos de ocupa��o at� as obras de Oscar Niemeyer do s�culo 20, feitas quando JK era governador do estado.
