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Estado de Minas

Minas confirma a primeira morte por chikungunya da hist�ria do estado

O paciente � um homem de 72 anos morador de Governador Valadares, na Regi�o do Rio Doce. Ainda est�o sendo investigados outros 19 �bitos suspeitos da doen�a


postado em 04/07/2017 13:43 / atualizado em 04/07/2017 14:46

Minas Gerais confirmou a primeira morte da sua hist�ria por febre chikungunya. O paciente � um homem de 72 anos morador de Governador Valadares, na Regi�o do Rio Doce. De acordo com a Secretaria de Estado de Sa�de (SES), ele era portador de diabetes e morreu em 11 de mar�o. A doen�a se espalha rapidamente e j� ligou o alerta das autoridades de sa�de. S�o 19 �bitos sendo investigados pela pasta.

O morador que teve as causas da morte confirmada para a chikungunya come�ou a sentir os sintomas em 2 mar�o. Nove dias depois, n�o resistiu e morreu. A morte foi notificada pelo Munic�pio a SES em 28 de mar�o. Segundo a pasta, a investiga��o para a confirma��o das causas da doen�a � feito seguindo o Protocolo de Investiga��o dos �bitos por Arboviroses do Minist�rio da Sa�de. A apura��o � realizada no munic�pio onde a v�tima mora, depende ainda de resultados laboratoriais. A conclus�o do caso � feita em aproximadamente 30 dias.

O estado ainda investiga 19 mortes suspeitas por chikungunya. A maioria � em Governador Valadares, que sofre com a doen�a. S�o 15 �bitos em apura��o. Em seguida vem Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri. Cuparaque e Central de Minas, ambas na Regi�o do Rio Doce.

Mesmo com a queda no n�mero de casos nos �ltimos meses, moradores mineiros v�m sofrendo com a doen�a. J� s�o 16.995 notifica��es. Em janeiro foram 746 notifica��es. Em fevereiro, 3.427. A situa��o pior ocorreu em mar�o, quando os registros saltaram para 7.747. Em abril, voltaram a cair e chegaram a 3.559. A queda continuou no m�s seguinte, que terminou com 1.092 notifica��es. Em junho, houve 424.

A alta j� era prevista, devido a uma conjun��o de fatores: as condi��es ambientais favor�veis � prolifera��o do mosquito Aedes aegypti; o grande n�mero de pessoas que ainda n�o teve contato com o agente causador; a circula��o do v�rus na Regi�o Nordeste do estado; e a inexist�ncia de uma vacina ou medicamento espec�fico para conter a virose.

A doen�a

A febre Chikungunya � comum em algumas regi�es da �frica. Ela � uma doen�a viral causada pelo virus CHIKV, da fam�lia Togaviridae, e pode ser transmitida, como acontece no Brasil, pelo Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e febre amarela. Na fase aguda, os sintomas s�o febre alta, dor muscular, exantema (erup��o na pele), conjuntivite e dor nas articula��es (poliartrite), que podem durar por um longo per�odo. Os sintomas se manifestam entre dois a 12 dias.

Existe uma preocupa��o maior das autoridades com crian�as e idosos, por terem um sistema imunol�gico fr�gil. Alguns sintomas apresentados s�o febre acima de 39 graus, de in�cio repentino, e dores intensas nas articula��es de p�s e m�os - dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, tamb�m, dor de cabe�a, dores nos m�sculos e manchas avermelhadas pelo corpo. Caso perceba algum dos sintomas citados, procure uma Unidade B�sica de Sa�de (UBS) mais pr�xima e n�o use medicamentos sem orienta��o m�dica.

Dengue e zika

Os n�meros da chikungunya se aproximam at� mesmo dos casos de dengue. Em 2017 foram registrados 26.097 casos prov�veis de dengue, bem menos do que as 524,6 mil notifica��es registradas em 2016, quando o estado passou pela pior epidemia. A SES j� confirmou seis mortes pela doen�a e outras 17 s�o investigadas. Os �bitos foram confirmados em moradores de Ibirit� e Ribeir�o das Neves, na Grande BH, Uberl�ndia e Araguari, Tri�ngulo Mineiro, Boca�uva, na Regi�o Norte, e Capim Branco, Regi�o Central.

J� em rela��o ao zika v�rus, foram registrados neste ano 846 casos prov�veis no estado e 44 gestantes foram confirmadas com a doen�a. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.086 notifica��es da virose.


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