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Estado de Minas

Popula��o se revolta ap�s menino de 12 anos confessar assassinato em Tiradentes

Gisele L�cia Campos, de 16 anos, morreu no in�cio deste m�s. Com reviravolta, suspeito que estava preso, de 26 anos, foi libertado


postado em 17/07/2017 06:00 / atualizado em 17/07/2017 07:45

Gisele Lúcia Campos, de 16 anos, foi estrangulada e morta no dia 3(foto: Facebook.com/Reprodução da internet)
Gisele L�cia Campos, de 16 anos, foi estrangulada e morta no dia 3 (foto: Facebook.com/Reprodu��o da internet)
A revolta da pequena comunidade de Elvas, distrito de S�o Jo�o del-Rei, nos Campos das Vertentes, n�o reduziu ap�s um adolescente de 12 anos ter confessado o assassinato da estudante Gisele L�cia Campos, de 16, em 3 de julho. A confiss�o foi revelada na tarde de s�bado pelo juiz do caso, Ernane Barbosa Neves, em entrevista a um programa da R�dio Vertentes, de S�o Jo�o del-Rei. Com essa reviravolta, o suspeito que estava preso, Abrah�o do Carmo Prado, de 26, foi libertado. O clima ainda est� tenso na comunidade que se estende ao longo da BR-265, porque os dois suspeitos ainda est�o livres. Segundo relato de moradores, nenhum deles tem sido visto em suas resid�ncias, mas parentes dos suspeitos relataram a vizinhos que sentem esse clima de hostilidade e por isso temem repres�lia.

A fam�lia da adolescente morta � de origem humilde e vive na zona rural. Ela era a �nica filha e tinha tr�s irm�os, todos trabalhadores da regi�o. O pai da estudante � lavrador e sustenta a fam�lia com servi�os nas propriedades rurais regi�o, de acordo com informa��es de pessoas da comunidade. A Pol�cia Civil informou que s� poderia se manifestar sobre o caso hoje, uma vez que a delegacia de S�o Jo�o del-Rei funciona em esquema de plant�o nos fins de semana. Em Tiradentes, o caso tamb�m repercute trazendo indigna��o.

No dia 7, Abrah�o foi detido pela pol�cia como suspeito de ter cometido o crime. Segundo o juiz Ernane Barbosa Neves, o homem manteve sil�ncio durante depoimento, sendo que foi justamente o depoimento do adolescente de 12 anos, que afirmou que Abrah�o tinha matado Gisele porque gostava dela, mas n�o era correspondido, o principal fator para o pedido de pris�o no in�cio do m�s.

A jovem foi morta pouco depois de descer do �nibus escolar. Ela foi estrangulada com uma corda e seu corpo atirado em uma vala da via rural. Mas, com o andamento das investiga��es, o adolescente mudou a sua vers�o, dizendo que teria sido ele quem matou Gisele por n�o ser correspondido afetivamente. O juiz afirma que esse depoimento n�o p�s, ainda, fim ao caso e que as investiga��es continuar�o.

REPRES�LIA Uma vizinha de um dos acusados, que pediu para n�o ser identificada, conta que o suspeito n�o tem sido visto em casa por medo de ser atacado. “O pessoal aqui est� muito revoltado, muito nervoso. Foi uma covardia o que fizeram com a menina e muita gente diz que isso n�o vai ficar assim, que quer Justi�a”, disse a mulher. Outro morador do distrito, o comerciante Mois�s Nascimento, de 43 anos, conta que a rotina de Elvas foi abalada depois do crime. “Aqui � uma zona rural, um lugar muito tranquilo. O clima ficou pesado, muito tenso. Porque todos se conheciam, eram frequentadores da mesma escola, das casas dos familiares e dos jogos de futebol, das festas de anivers�rio”, comenta.

De acordo com ele, a v�tima seria colega de escola do seu filho e o rapaz tamb�m est� consternado. “O que deixa as pessoas mais indignadas � que temos duas pessoas soltas, mas o caso � muito nebuloso. N�o sabemos se o menor confessou como estrat�gia de advogado para livrar o outro nem mesmo se h� um terceiro envolvido. Isso tudo a gente tem visto deixar a tens�o alta aqui pelos coment�rios que escutamos”, conta.


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