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Estado de Minas

M�dicos protestam e pedem seguran�a na Upa Nordeste, em BH

Servidores alegam que a situa��o piorou depois que a prefeitura retirou guardas municipais e porteiros dos postos de sa�de


postado em 18/07/2017 09:27 / atualizado em 18/07/2017 12:30

Na semana passada, de acordo com o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, houve registros de agressões físicas e verbais aos médicos em todos os dias na Upa Nordeste(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Na semana passada, de acordo com o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais, houve registros de agress�es f�sicas e verbais aos m�dicos em todos os dias na Upa Nordeste (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Funcion�rios da Prefeitura de Belo Horizonte que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Nordeste, no Bairro S�o Paulo, paralisaram as atividades nesta ter�a-feira. Os m�dicos e demais servidores protestam contra a inseguran�a causada, segundo a categoria, pela retirada dos guardas municipais dos centros de sa�de.

A manifesta��o ocorre at� 19h, quando os m�dicos e servidores, usando roupas pretas, ir�o promover um abra�o coletivo na unidade. Haver� distribui��o de panfletos para a popula��o e s� ser�o atendidos casos de urg�ncia e emerg�ncia na Upa. 

Na semana passada, de acordo com o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais, houve registros de agress�es f�sicas e verbais aos m�dicos em todos os dias na Upa Nordeste. Um outro levantamento, feito em parceria com o Sindicato dos Servidores P�blicos de Belo Horizonte (Sindibel), aponta que, em 2017, foram registradas mais de 50 ocorr�ncias de viol�ncia aos centros de sa�de da capital. 

Os servidores da PBH alegam que a falta de seguran�a das unidades � um reflexo da retirada dos guardas municipais fixos nos centros de sa�de em janeiro deste ano, al�m da exclus�o de porteiros e dos funcion�rios que trabalhavam na recep��o das unidades, dando informa��es ao p�blico e fazendo a primeira triagem do atendimento. 

Dentre as pondera��es dos servidores em rela��o � sensa��o de inseguran�a na Upa Nordeste, a categoria destaca o aumento no n�mero de atendimentos motivado por uma maior procura por atendimento no Servi�o �nico de Sa�de (SUS). De acordo com o Sindicato dos M�dicos, s�o realizados cerca de 250 atendimentos por dia, com uma m�dia de at� 7 consultas por hora. 

Os servidores tamb�m alegam problemas na estrutura dos consult�rios, que n�o possuem computadores para que os m�dicos possam avaliar exames e redigir guias e atestados m�dicos. 

A Secretaria de Sa�de Belo Horizonte informou que est� ciente das reclama��es dos servidores e que "a partir de hoje (18/07), as 9 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital contar�o com a presen�a fixa de Guardas Municipais."

Em rela��o �s den�ncias na Upa Nordeste, a SMSA informou que "na �ltima semana foi realizada reuni�o entre representantes da SMSA, ger�ncia da UPA Nordeste e Guarda Municipal, onde fiicou decidido que haver� uma intensifica��o nas rondas na regi�o da unidade e que a UPA, desde a data da reuni�o, 13 de julho, ser� base para a viatura da Guarda Municipal."

A secretaria tamb�m ressaltou que monitora de forma frequente a situa��o nas unidades de sa�de em que h� relatos de viol�ncia e trabalha para atender as demandas da popula��o e trabalhadores. As solicita��es feitas pela comunidade e trabalhadores tamb�m ser�o avaliadas pela gest�o, juntamente com o Conselho Local de Sa�de. 

Hist�rico  


Em maio de 2017, os servidores da PBH organizaram um ato em frente ao pr�dio da secretaria de sa�de e denunciaram uma s�rie de agress�es f�sicas e verbais, al�m de amea�as com armas de fogo, roubos, furtos e arrombamentos. � �poca do ato, o secretario Jackson Machado defendeu a retirada dos porteiros e informou que o impacto da folha de pagamento dos porteiros das unidades de sa�de nos cofres municipais � de R$ 16 milh�es. “Ou p�e porteiro ou m�dico. Vai ter que demitir enfermeiro, t�cnico em enfermagem, assistente social, psic�logo, dentista se contratar porteiro”, avisa.

Jackson Machado ainda afirmou que a decis�o de voltar com os porteiros e guardas municipais cabe ao prefeito Alexandre Kalil. “A Guarda n�o tem mais a fun��o de defesa patrimonial, ent�o, � preciso conversar com a Secretaria Municipal de Seguran�a Urbana e Patrimonial”, relatou. 
 
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen
 


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