(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Promoter de boate de BH � preso ap�s apreens�o de quase 4 mil comprimidos de ecstasy

Segundo a pol�cia, jovem de 24 anos escondeu a maior parte das drogas na casa da namorada no Buritis, que desconhecia o esquema


postado em 19/07/2017 12:42 / atualizado em 19/07/2017 13:24

Drogas chegaram em caixas via Sedex, segundo a Polícia Civil. Elas foram apreendidas em imóvel no Buritis(foto: Cristiane Silva/EM/DA Press)
Drogas chegaram em caixas via Sedex, segundo a Pol�cia Civil. Elas foram apreendidas em im�vel no Buritis (foto: Cristiane Silva/EM/DA Press)
Um promoter de uma casa noturna da Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte foi preso pela Pol�cia Civil em Sabar�, na Regi�o Metropolitana de BH, suspeito de vender drogas sint�ticas em baladas da capital. Os policiais apreenderam 3.808 comprimidos, material avaliado entre R$ 140 e R$ 200 mil. Os comprimidos chegaram em caixas pelo correio e a maior parte da droga foi escondida por ele na casa da namorada, que mora no Bairro Buritis, Regi�o Oeste de Belo Horizonte.

O suspeito, identificado como Walter Ernesto Goddard J�nior, de 24 anos, foi apresentado pela Pol�cia Civil na manh� desta quarta-feira. Segundo o delegado Rodolfo Rabelo, respons�vel pelas investiga��es, o preso � de Sabar� e vem de uma fam�lia com boas condi��es financeiras. A pol�cia suspeita que ele agia h� mais de um ano. “Ele era promoter, produzia festas em algumas boates da capital, e se valia da fun��o que exercia para promover a venda de drogas”, disse o delegado. Rabelo acredita que esta pode ter sido uma das maiores apreens�es de drogas sint�ticas entre as delegacias de BH.

As investiga��es come�aram h� dois meses e levaram ao cumprimento de dois mandados de busca e apreens�o em 13 de julho. Na ocasi�o, a namorada de Walter estava na casa dele, em Sabar�, quando a pol�cia chegou. Os policiais encontraram cerca de 100 comprimidos no im�vel. O outro mandado foi cumprido no im�vel da mulher. Mais de 3 mil comprimidos  estavam separados em duas caixas do Sedex. Uma delas estava escondida em uma mochila guardada em um arm�rio. O c�modo ficava trancado. Quando n�o estava na cidade, ela deixava o im�vel aos cuidados de Walter.

"A namorada dele n�o tinha nenhum conhecimento de que a droga estava l�”, explica o delegado Rodolfo Rabelo. “Ela � de fora da cidade e estudava aqui em Belo Horizonte.  Ele se valeu de um dia em que ela n�o estava na capital, pegou as chaves da casa e guardou a droga l�. A fam�lia ficou assustada, ela ficou assustada, porque ela n�o tinha conhecimento que ele tinha envolvimento com o tr�fico”, disse. A mulher foi conduzida, ouvida e liberada.

Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os policiais ainda encontraram R$ 3 mil em dinheiro, uma balan�a de precis�o, embalagens pl�sticas para embalar as drogas, um simulacro de arma de fogo e uma faca peixeira, de acordo com a corpora��o.

Conforme a pol�cia, cada comprimido de ecstasy era vendido por R$ 30 ou R$ 50. A varia��o de pre�os dependida do evento. O delegado estima que o material apreendido est� avaliado entre R$ 140 mil ou R$ 200 mil. As caixas do Sedex tinham remetente de S�o Paulo, Rabelo acredita que o endere�o � falso.

Walter disse à polícia que guardava o ecstasy para terceiros. Ele permaneceu calado na apresentação(foto: Cristiane Silva/EM/DA Press)
Walter disse � pol�cia que guardava o ecstasy para terceiros. Ele permaneceu calado na apresenta��o (foto: Cristiane Silva/EM/DA Press)
Ainda segundo Rodolfo Rabelo, Walter disse que n�o comercializava as drogas, e que estava apenas guardando o material il�cito para terceiros. Durante a apresenta��o � imprensa, ele permaneceu em sil�ncio. At� ent�o, ele tinha uma �nica passagem pela pol�cia, por crime de tr�nsito. Ele foi encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira.

O delegado tamb�m falou sobre o perfil dos traficantes de drogas sint�ticas. "Como a droga sint�tica custa mais e est� ligada � realiza��o de eventos, geralmente a pessoa que tem maior poder aquisitivo � que pode comprar. Esses traficantes de drogas sint�ticas geralmente s�o de fam�lias boas, que t�m condi��o boa, e n�o t�m rela��o com o tr�fico violento, como chamamos, que vive de favela, que vende nas ruas”, detalhou. As investiga��es continuam para tentar descobrir se outras pessoas estavam envolvidas no esquema.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)