Uma confus�o envolvendo a orienta��o sexual de uma gar�onete do tradicional restaurante Chopp da F�brica, no Santa Efig�nia, Regi�o Leste de Belo Horizonte, virou caso de pol�cia. Um casal reclamou que n�o queria mais ser atendido por uma gar�onete homossexual. A troca da profissional deixou clientes de outras mesas indignados.
A produtora executiva Nathalia Trajano, que estava na casa, reclamou com o gerente da postura da empresa. Numa rede social, ela desabafou: "O (cliente) homof�bico n�o negou a homofobia, tentou partir para agress�o". Ela e amigos acionaram o 190, mas o casal foi embora antes de a Pol�cia Militar chegar.
"Mais um crime impune. Durmo tranquila sabendo que to rodeada de gente foda, que n�o p�e galho dentro, e que no m�nimo conseguimos retirar o criminoso do bar, e foi retirado no grito e na ra�a!", postou a mo�a.
Em nota, o empres�rio Bruno, dono do Chopp da F�brica, disse que est� "profundamente chateado" tanto pelo crime de homofobia quanto pelo epis�dio ter ocorrido em seu estabelecimento.
"N�o temos princ�pios homof�bicos e tratamos todas as pessoas da mesma forma, consideramos que somos todos iguais, independente da orienta��o sexual, religiosa ou qualquer que seja. N�o somos homof�bicos (tanto) que em nosso quadro de funcion�rios, quase 90, temos diversos que s�o declaradamente homossexuais. Isso n�o impede, n�o interfere e n�o faz a menor diferen�a no momento da contrata��o. Como disse, a orienta��o � pessoal e n�o cabe a empresa julgar! Assim como eu, tenho certeza que toda nossa equipe achou absurdo a atitude homof�bica desse cliente. N�o fomos omissos nem apoiamos a homofobia praticada. A op��o de mudar de �rea de atendimento foi exclusiva da gar�onete agredida, assim como a op��o de n�o prestar queixa. Eu e toda a equipe do Chopp da F�brica estamos � disposi��o para qualquer esclarecimento!".