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Estado de Minas

Mulher � suspeita de matar por envenenamento marido investigador da Pol�cia Civil na Grande BH

Familiares disseram em depoimento que a v�tima mantinha um conturbado relacionamento amoroso com a indiciada, entre muitas brigas e desentendimentos


postado em 24/07/2017 17:11 / atualizado em 24/07/2017 21:54

A mulher de um investigador da Pol�cia Civil � a principal suspeita de matar o marido por envenenamento com "chumbinho", segundo a corpora��o. O inqu�rito foi conclu�do e Carolina Carina responder� por homic�dio qualificado por motivo f�til, com emprego de veneno, meio insidioso e com recurso que dificultou ou tornou imposs�vel a defesa da v�tima, Alexandre Martins Pereira.

As apura��es policiais apontam que em 9 de janeiro, na casa onde Alexandre e Carolina moravam juntos, no Bairro Alvorada, em Sabar�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, como de costume, eles teriam tomado caf� da manh� juntos. O investigador ent�o saiu para trabalhar, por�m horas depois come�ou a se sentir mal e resolveu voltar para casa com sintomas de v�mito, desarranjo intestinal e intensa dor no peito.

Segundo as investiga��es, Alexandre n�o conseguiu chegar � casa e pediu socorro aos vizinhos, que o levaram at� a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Na��es Unidas. No local, os m�dicos diagnosticaram um quadro cl�nico de envenenamento por carbamato, praguicida conhecido popularmente como “chumbinho”. De acordo com a corpora��o, o investigador foi encaminhado para o Hospital S�o Jos�, na capital, e morreu ap�s uma semana de interna��o. O corpo da v�tima passou por exame de necr�psia, sendo encontrado no est�mago de Alexandre o praguicida “chumbinho”.

Durante buscas na casa do policial, foram recolhidos diversos vasilhames e utens�lios dom�sticos. Concluiu-se que nos objetos periciados, garrafas de caf� e em embalagem de achocolatado havia presen�a de mais um praguicida al�m do chumbinho: o cipermetrina. Em depoimento, Carolina afirmou que somente ela e o marido tinham acesso � casa em que moravam, no entanto, n�o soube explicar a origem dos pesticidas. Ela nega participa��o no crime.

“A v�tima mantinha um conturbado relacionamento amoroso com a indiciada, Carolina Carina, com muitas brigas e, na v�spera dos fatos, teria ocorrido uma inflamada discuss�o entre o casal, com motiva��o financeira e amorosa. De igual forma, restou apurado que a v�tima j� havia manifestado o interesse de se separar da indiciada”, ressaltou o delegado que coordenou as investiga��es, Emerson Morais.

Ainda em depoimento, familiares e amigos da v�tima afirmaram que Alexandre n�o tinha nenhum hist�rico de tentativa de suic�dio ou de desordem psicol�gica, n�o constando nenhum registro de afastamento ou tratamento psiqui�trico na ficha m�dica do policial.

RB


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