
As investiga��es apontam que o homic�dio foi planejado depois de a mulher descobrir que o marido teria engravidado uma funcion�ria da livraria da qual ele era dono. Com a morte de Anselmo, Fabiane iria faturar cerca R$ 2 milh�es, j� que s� o seguro de vida do marido era de R$ 800 mil, em caso de morte natural ou por acidente. Ap�s o assassinato, a suspeita vendeu o apartamento do casal, tentou vender a livraria e deu entrada na documenta��o para receber a indeniza��o da seguradora.
De acordo com a delegada respons�vel pelo caso, Alice Batello, no dia do crime Fabiane misturou o veneno ao suco do companheiro, que ao beber come�ou a passar mal. A pol�cia acredita que a suspeita ainda contou com a ajuda da m�e, que chegou quando o genro j� estava com os sintomas de envenenamento. A sogra ainda amarrou a boca de Anselmo para evitar que a v�tima continuasse a vomitar.
Ap�s o crime, as duas teriam limpado o apartamento, com intuito de n�o deixar rastros. O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) foi chamado pelo filho da v�tima. Quando a m�dica chegou ao local, desconfiou das circunst�ncias da morte e orientou que o corpo fosse encaminhado ao Instituto M�dico Legal para exames. Ainda segundo a delegada, a suspeita tentou convencer a m�dica de que o marido teria morrido por causas naturais.
Segundo a delegada, o casal estava junto havia 20 anos, tinha um filho e planejava se mudar para uma casa maior. Fabiane tentava uma segunda gesta��o, mas tinha dificuldade de engravidar. A suspeita foi encaminhada para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul. Ela responder� por homic�dio qualificado e, assim como a m�e, por fraude processual.
(RG)