
Mais dois suspeitos do estupro coletivo e do assassinato da dona de casa Rosali das Gra�as Santos, de 31 anos, j� est�o presos por ordem judicial em Santo Ant�nio do Amparo, no Centro-Oeste de Minas, a 180 quil�metros da capital. O crime ocorreu na madrugada do s�bado passado, quando a mulher seguia para sua casa, depois de sair de um show no parque de exposi��o da cidade. Ela foi cercada pelos bandidos, que a levaram a um matagal, onde a violentaram sexualmente e mataram com requintes de crueldade.
De acordo com a Pol�cia Civil, no dia do crime foram presos em flagrante Rom�rio Rufino Mariano, de 23 anos, e Leonardo Fernandes da Silva, de 32. Rom�rio confessou que a abordou para roubar, mas que a estuprou e a matou. Ele tamb�m informou os nomes dos comparsas. E foi ent�o pedida � Justi�a a expedi��o de mandado de pris�o de Arenildo Serafim dos Reis, de 43, o “Beguinha”, e Gilmar Roberto Campos, de 31, conhecido por “Tiziu.
O delegado Leandro de Prada Macedo Costa, respons�vel pelas investiga��es, disse h� provas robustas da participa��o dos quatro homens, mas que os pr�ximos passos � a comprova��o cient�fica, por meio de exames, principalmente do material gen�tico encontrado no corpo e roupas da v�tima.

Segundo as apura��es, Rosali Santos participava de um show junto com seu marido, quando decidiu ir para casa. O marido ficou no evento acompanhado de um amigo. Por volta das 4h, numa via do Bairro Eldorado, ela foi cercada por Rom�rio, que disse � pol�cia que a inten��o era apenas roubar a mulher. Por�m, quando o corpo dela foi encontrado pelos policiais, estavam em seu bolso a quantia de R$ 89 e dois ingressos para um show que aconteceria na noite daquele s�bado.
De acordo com o delegado Leandro de Prada, apesar de nos primeiros depoimentos os investigados apresentarem vers�es evasivas sobre o caso, nesta sexta-feira houve novos interrogat�rios e, na acarea��o, ficou evidente a presen�a dos quatro na cena do crime. “Algumas contradi��es foram esclarecidas. Um ou outro nega o estupro e nenhum confessou os atos homicidas. A vers�o dos quatro indica que eles estiveram no local, se n�o praticando, presenciado os fatos”, afirmou Prada.
Dados preliminares dos exames periciais realizados no local do crime indicam que a mulher foi bastante violentada e assassinada de forma brutal. “H� fortes evid�ncias de que se trata de um estupro coletivo e, n�o satisfeitos, mataram-na de forma extremamente sofrida”, pontua o delegado. Os investigados forneceram material gen�tico para confronta��o de DNA e, ainda, est� prevista uma reconstitui��o do crime.
Todos os suspeitos tiveram pris�o preventiva decretada. Eles se encontram no sistema prisional � disposi��o da Justi�a. Eles podem ser indiciados por estupro com concurso de agentes (estupro coletivo), aliado a homic�dio qualificado por motivo torpe, meio cruel e tortura, mediante recurso que impossibilitou a defesa da v�tima e visando a oculta��o do crime anterior (estupro).