O cartaz pol�mico pendurado na parede de uma rep�blica de S�o Jo�o del-Rei, no Campo das Vertente, virou caso de pol�cia. O quadro que “atesta os direitos e deveres dos moradores” da casa faz apologia ao estupro e � viol�ncia contra a mulher foi denunciado nas redes sociais nessa quinta-feira. Ao tomar conhecimento do caso, o delegado Marcos Cardoso Atalla, da delegacia da cidade, abriu inqu�rito para apurar os respons�veis pelas mensagens. O material foi apreendido e vai passar por an�lise.
A pol�mica em torno do cartaz se espalhou pelas redes sociais nessa quarta-feira depois que a imagem foi postada pela p�gina Spotted Feminista UFSJ, no Facebook. O espa�o foi criado para publicar relatos, den�ncias e desabafos sobre situa��es de ass�dio, abuso, viol�ncia contra as mulheres e pr�ticas machistas. Rapidamente o post viralizou e teve centenas de compartilhamentos.
O cartaz que “atesta os direitos e deveres dos moradores, cita, por exemplo, no artigo 3º que “nunca se deve bater em uma mulher. Ela pode gostar”. O artigo 15º diz que “� vedada toda e qualquer recrimina��o ao morador que embebedar uma mulher para peg�-la”.
Ao tomar conhecimento da situa��o, o Diret�rio Central dos Estudantes da UFSJ emitiu nota de rep�dio. “O cartaz divulgado estimula um CRIME contra a dignidade sexual, previsto no artigo 215 do Decreto-Lei no 2.848 do C�digo Penal: 'Ter conjun��o carnal ou praticar outro ato libidinoso com algu�m, mediante fraude ou outro meio que impe�a ou dificulte a livre manifesta��o de vontade da v�tima'. Cartazes como esses legitimam e perpetuam a viol�ncia de g�nero, que mata mulheres todos os dias no Brasil e no mundo”, diz o texto. “Isso n�o � uma brincadeira, isso n�o � engra�ado, isso � CRIME”, completou.
Com a repercuss�o negativa, os respons�veis pela rep�blica se manifestaram sobre o caso. “�s vezes nunca paramos para ler aquilo que escrevemos ou algo que est� ali na nossa frente h� tanto tempo. Agradecemos � pessoa que fotografou e � p�gina que divulgou um cartaz – que estava pendurado numa parede da nossa casa – por nos fazer refletir e por nos fazer reler com cuidado aquele desagrad�vel conte�do”, escreveram.
A rep�blica tamb�m admitiu o erro e pediu desculpas �s mulheres. “Erramos por um dia ter colado este cartaz numa parede dentro da nossa casa. Erramos por ter convivido tanto tempo sem nos incomodar com o conte�do deste cartaz machista. Temos fam�lia, esposas, namoradas, irm�s, m�es e filhas. N�o gostar�amos que elas fossem tratadas da forma como aquele cartaz sugere. Pedimos desculpas a todas as mulheres que j� frequentaram a nossa casa e tiveram a desagrad�vel experi�ncia de ler aquele cartaz”, afirmaram.
A pol�mica em torno do cartaz se espalhou pelas redes sociais nessa quarta-feira depois que a imagem foi postada pela p�gina Spotted Feminista UFSJ, no Facebook. O espa�o foi criado para publicar relatos, den�ncias e desabafos sobre situa��es de ass�dio, abuso, viol�ncia contra as mulheres e pr�ticas machistas. Rapidamente o post viralizou e teve centenas de compartilhamentos.
O cartaz que “atesta os direitos e deveres dos moradores, cita, por exemplo, no artigo 3º que “nunca se deve bater em uma mulher. Ela pode gostar”. O artigo 15º diz que “� vedada toda e qualquer recrimina��o ao morador que embebedar uma mulher para peg�-la”.
Ao tomar conhecimento da situa��o, o Diret�rio Central dos Estudantes da UFSJ emitiu nota de rep�dio. “O cartaz divulgado estimula um CRIME contra a dignidade sexual, previsto no artigo 215 do Decreto-Lei no 2.848 do C�digo Penal: 'Ter conjun��o carnal ou praticar outro ato libidinoso com algu�m, mediante fraude ou outro meio que impe�a ou dificulte a livre manifesta��o de vontade da v�tima'. Cartazes como esses legitimam e perpetuam a viol�ncia de g�nero, que mata mulheres todos os dias no Brasil e no mundo”, diz o texto. “Isso n�o � uma brincadeira, isso n�o � engra�ado, isso � CRIME”, completou.
Com a repercuss�o negativa, os respons�veis pela rep�blica se manifestaram sobre o caso. “�s vezes nunca paramos para ler aquilo que escrevemos ou algo que est� ali na nossa frente h� tanto tempo. Agradecemos � pessoa que fotografou e � p�gina que divulgou um cartaz – que estava pendurado numa parede da nossa casa – por nos fazer refletir e por nos fazer reler com cuidado aquele desagrad�vel conte�do”, escreveram.
A rep�blica tamb�m admitiu o erro e pediu desculpas �s mulheres. “Erramos por um dia ter colado este cartaz numa parede dentro da nossa casa. Erramos por ter convivido tanto tempo sem nos incomodar com o conte�do deste cartaz machista. Temos fam�lia, esposas, namoradas, irm�s, m�es e filhas. N�o gostar�amos que elas fossem tratadas da forma como aquele cartaz sugere. Pedimos desculpas a todas as mulheres que j� frequentaram a nossa casa e tiveram a desagrad�vel experi�ncia de ler aquele cartaz”, afirmaram.