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Estado de Minas

Bombeiros de BH v�o refor�ar combate a inc�ndio no Pico do Itacolomi

Militares do Corpo de Bombeiros de BH refor�am hoje equipe de combate ao fogo que atinge �rea de dif�cil acesso no Pico do Itacolomi desde segunda-feira e permanece descontrolado


postado em 30/08/2017 06:00 / atualizado em 30/08/2017 07:36

O incêndio no Itacolomi se concentrou na área da Serrinha, à qual só se chega a pé, o que dificulta a ação dos brigadistas(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
O inc�ndio no Itacolomi se concentrou na �rea da Serrinha, � qual s� se chega a p�, o que dificulta a a��o dos brigadistas (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)
O combate ao inc�ndio que atinge o Pico do Itacolomi, situado entre Ouro Preto e Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais desde segunda-feira, vai continuar hoje, com refor�o. De acordo com o major Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros, 16 militares do 1º Batalh�o de Belo Horizonte foram deslocados para o local. Segundo ele, aproximadamente 50 homens iniciariam o combate ainda na madrugada. O fogo se espalhou rapidamente e atingiu uma �rea de dif�cil acesso e permanecia descontrolado at� a noite de ontem. Ao menos 25 pessoas participaram do combate ao longo do dia e contaram com a ajuda de aeronaves do Instituto Estadual de Florestas (IEF).

De acordo com o funcion�rio do parque Felipe Marcos, o inc�ndio est� em uma �rea de dif�cil acesso, o que dificulta a a��o dos brigadistas. “O acesso � o principal problema. L�, s� se consegue chegar por meio terrestre, a p�. Nem carro chega ao local. Tamb�m estamos sem comunica��o, apenas por r�dio”, explicou. O fogo se concentrou em uma �rea chamada de Serrinha, pr�xima ao distrito de Passagem, que pertence a Mariana. Segundo o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos H�dricos, o inc�ndio foi detectado no parque por volta das 7h de segunda-feira. As causas ainda ser�o investigadas. Ainda n�o h� uma estimativa da �rea atingida.

A unidade de conserva��o Parque Estadual do Itacolomi fica entre os munic�pios de Mariana e Ouro Preto, a 100 quil�metros de Belo Horizonte. Foi demarcada e aberta � visita��o em 14 de junho de 1967. Um dos destaques da unidade � o Pico do Itacolomi, com 1.772 metros de altitude, e que era o ponto de refer�ncia para os antigos viajantes da Estrada Real, que o chamavam de o “Farol dos Bandeirantes”. A palavra itacolomi vem da l�ngua tupi e significa “pedra menina”. Os �ndios viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra m�e”, segundo a descri��o do espa�o no informativo do Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG).

O parque tem uma �rea de 7.543 hectares de matas, onde predominam as quaresmeiras e candeias. Nas partes mais elevadas aparecem os campos de altitude, com afloramentos rochosos, onde se destacam as gram�neas e canelas-de-emas. Abriga muitas nascentes, afluentes do Rio Gualaxo do Sul. Animais raros e amea�ados de extin��o vivem na vegeta��o, como o lobo guar�, a ave-pav�, a on�a-parda e o andorinh�o-de-coleira (ave migrat�ria). Tamb�m podem ser vistas esp�cies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 esp�cies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

OUTROS INC�NDIOS
Al�m do parque, outras quatro unidades de conserva��o de Minas Gerais foram atingidas por inc�ndios nas �ltimas 48 horas, segundo o Semad. S�o elas: Parque Estadual Serra do Papagaio, em Baependi, no Sul de Minas, Reserva de Vida Silvestre Serra das Aroeiras, em Pedro Leopoldo, na Grande BH, Parque Estadual Serra do Rola-Mo�a, em Brumadinho, tamb�m na regi�o metropolitana, e Monumento Natural Serra da Moeda, na Regi�o Central.

No in�cio da noite de ontem, o Corpo de Bombeiros combateu um inc�ndio na mata da Copasa, ao lado do Parque Rola-Mo�a, no Bairro Pongelupe, na Regi�o do Barreiro. Segundo o major Anderson Passos, o local � alvo de inc�ndios com frequ�ncia. “� bem pr�ximo de onde prendemos um incendi�rio domingo � tarde”, afirma o major. O suspeito, que � apontado como o respons�vel pelo fogo no parque naquele dia, foi preso com base no artigo 41 da Lei 9.605/98 (Lei de crimes Ambientais), que determina ser crime provocar inc�ndio em mata ou floresta. com pena de reclus�o de dois a quatro anos, mais multa, que de acordo com o Corpo de Bombeiros, � de R$ 3.489,64.

No inc�ndio de ontem, novamente, as causas humanas s�o apontadas como a principal suspeita, de acordo com o Passos. Bombeiros militares e brigadistas da Copasa atuaram rapidamente para combater o fogo, mas ningu�m foi preso. O tamanho da �rea afetada ainda ser� averiguado.


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