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Estado de Minas

Estudantes da UEMG protestam por mais seguran�a ap�s estupro de aluna

Jovem de 21 anos foi atacada na sa�da da faculdade na �ltima sexta-feira. Estudantes pedem mais policiamento e vigil�ncia na institui��o, que fica num local ermo


postado em 02/10/2017 12:36 / atualizado em 02/10/2017 12:56

Câmpus da UEMG em João Monlevade fica em uma área isolada, entre o cemitério e o presídio(foto: Reprodução internet/Google Street View)
C�mpus da UEMG em Jo�o Monlevade fica em uma �rea isolada, entre o cemit�rio e o pres�dio (foto: Reprodu��o internet/Google Street View)
Estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Jo�o Monlevade, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, marcaram uma manifesta��o para a tarde desta segunda-feira para chamar aten��o das autoridades para a falta de seguran�a no c�mpus e no entorno. Na �ltima sexta-feira, uma aluna de 21 anos foi estuprada quando voltava da aula, � noite.

A jovem, que n�o teve a identidade divulgada, passava por uma das ruas laterais do c�mpus quando foi atacada pelo estuprador. Segundo informa��es dos estudante, ela foi socorrida por dois funcion�rios e levada para o hospital. No in�cio desta tarde, a Pol�cia Civil informou que a v�tima prestou depoimento nesta manh� para dar mais detalhes que possam levar � pris�o do criminoso. Ela tamb�m passou por exames. Um inqu�rito j� foi aberto.

“Ele (c�mpus) � no Bairro do Ba�, em frente ao cemit�rio e de baixo de um pres�dio. Perdemos muitos alunos por falta de estrutura. Eles n�o v�m aqui por isso. � um local isolado e sem policiamento”, reclama a estudante de engenharia de minas e diretora de comunica��o e marketing do Diret�rio Acad�mico do c�mpus, Patr�cia Proc�pio.

Após o estupro da colega, estudantes marcaram mais um protesto(foto: Reprodução internet/Facebook)
Ap�s o estupro da colega, estudantes marcaram mais um protesto (foto: Reprodu��o internet/Facebook)
A unidade fica em uma regi�o com muita vegeta��o e lotes sem capina, segundo a universit�ria. A ilumina��o � insuficiente. “No fim do morro da unidade a gente n�o tem prote��o nenhuma. Temos medo de vir � aula”, diz. O transporte tamb�m � prec�rio, segundo Patr�cia. Os poucos �nibus passam em hor�rios que n�o atendem a demanda (antes do fim das aulas). Assim, para sair de l�, eles precisam subir um morro at� a avenida mais pr�xima, onde h� outro ponto de �nibus. � nesse trajeto que os crimes costumam ocorrer.

“Em todas as faculdades e escolas daqui acontece isso, mas na UEMG � mais. Acaba que a gente fica a merc�. No in�cio do ano, teve um �nibus baleado, um aluno assaltado �s19h e agora o estupro dessa menina. J� s�o tr�s crimes absurdos e nada foi feito”, enfatiza Patr�cia Proc�pio.

A universit�ria diz que eles j� realizaram reuni�es com a prefeitura, outras passeatas e tamb�m fizeram pedidos � Pol�cia Militar (PM), mas n�o houve melhoria. “O estado n�o fornece vigias. N�o h� policiamento. A prefeitura empresta funcion�rios para ficarem na portaria”, alega.

A concentra��o para o protesto de hoje come�a �s 13h30, na porta do c�mpus da UEMG em Jo�o Monlevade. Os estudantes esperam que funcion�rios, professores e outros moradores da cidade se juntem a eles. De l�, os manifestantes v�o seguir pela avenida principal da cidade at� a Pra�a do Povo, onde v�o protestar at� as 18h.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa informou que a UEMG lamenta o estupro da jovem e que apoia a manifesta��o dos estudantes. Ainda segundo a universidade, est�o programadas reuni�es com a PM, prefeitura e a C�mara Municipal de Jo�o Monlevade para encontrar uma solu��o para os crimes no entorno. Leia, na �ntegra, a nota assinada pela Diretoria Acad�mica Jo�o Monlevade:

"A UEMG, por meio da Unidade Acad�mica Jo�o Monlevade afirma sua consterna��o pelo crime de agress�o f�sica e sexual sofrido por sua estudante e com ela solidariza-se pelo sofrimento de que foi alvo no dia 29 de setembro, nas imedia��es da Universidade.

Ainda que a pr�tica criminosa n�o tenha ocorrido dentro da sede da Universidade, a Diretoria soma-se �s vozes de sua comunidade acad�mica, que hoje se manifesta nas ruas, de forma pac�fica e organizada, por mais investimentos em seguran�a.

Desde seu conhecimento acerca dos fatos, a Diretoria da Unidade Jo�o Monlevade, apoiada pela Reitoria da UEMG, j� se movimenta para provocar nos setores respons�veis pela seguran�a p�blica do munic�pio os di�logos necess�rios para prover naquela regi�o da cidade um maior policiamento, adequa��o da ilumina��o p�blica al�m de buscar outras ferramentas que possam ser implantadas com o objetivo de promover maior efici�ncia na seguran�a dos estudantes e demais cidad�os de bem.

Assim, foi definida uma agenda de encontros durante esta semana junto � Pol�cia Militar, � Prefeitura Municipal e tamb�m � C�mara de Vereadores de Jo�o Monlevade, para que casos an�logos n�o tornem a ocorrer, especialmente nos hor�rios em que se ministram as atividades acad�micas."


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