
De acordo com Lopes, repasses do governo estadual e da administra��o municipal teriam possibilitado o acerto da folha, em torno de R$ 3,5 milh�es. Mas ele destaca a necessidade de solu��es permanentes. “Ficamos muito felizes com a interven��o do Minist�rio P�blico. Est� chamando todos n�s � mesa para esclarecer fatos e buscar condi��es em conjunto. Porque o Sofia 100% SUS, � 100% SUS na assist�ncia, mas tamb�m na gest�o”, assinalou o dirigente. Al�m da paralisa��o da segunda-feira, a situa��o de “pen�ria” da maternidade tem sido alvo de v�rios protestos.
A 120ª Reuni�o de Media��o Sanit�ria: Direito, Sa�de e Cidadania, realizada ontem entre o fim da tarde e come�o da noite, sob a coordena��o do Centro de Apoio Operacional (CAO Sa�de), do Minist�rio P�blico Estadual, ocorreu na sede do �rg�o e teve a participa��o ainda do secret�rio municipal de Sa�de de BH, Jackson Machado, e de representantes da secretaria estadual, Minist�rio da Sa�de, Assembleia Legislativa, entre outros setores.
O secret�rio Jackson Machado considerou positivo o encontro no MP. A import�ncia desse encontro � reconhecer a relev�ncia que o Sofia Feldman t�m para sa�de de Belo Horizonte e, principalmente, para Minas Gerais, uma vez que 36% dos partos normais do estado s�o realizados no Sofia. Muitas vezes os recursos desse atendimentos n�o s�o repassados para o munic�pio de Belo Horizonte. E muitas vezes arca sozinho com todo custo desse espa�o. Essa discuss�o vai permitir uma melhora da distribui��o de recursos entre os tr�s entes federativos”, pontuou.
O promotor de Justi�a Gilmar de Assis, do CAO Sa�de, que convocou a reuni�o, disse que o Minist�rio P�blico busca ter uma a��o coletivizada, com todos os atores envolvidos, para discutir, na forma de media��o, a quest�o do d�ficit financeiro. “O MP tem cumprindo seu papel, envolvendo as tr�s esferas a sentar, conversar e convergir e perceberam que um determinado equipamento como o Sofia Feldman � um patrim�nio nacional, por sua capacidade operacional, por ser refer�ncia em parto de risco, para mais de 300 munic�pios mineiros, e que evidentemente merece ter um tratamento diferenciado, n�o apenas assistencial, mas econ�mico-financeiro”, afirmou o promotor.