(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Moradores de regi�es com hist�rico de inunda��es recebem treinamento da Defesa Civil

A ideia � habilitar as pessoas para interditar ruas, caso haja riscos de morte e danos materiais com enchente no Arrudas


postado em 29/10/2017 06:00 / atualizado em 29/10/2017 08:08

 

Cerca de 60 voluntários participaram ontem de simulado para amenizar transtornos causados por alagamentos(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Cerca de 60 volunt�rios participaram ontem de simulado para amenizar transtornos causados por alagamentos (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Bloqueios de tr�nsito para evitar o acesso � Avenida Tereza Cristina e participa��o ativa da comunidade antes da chegada dos agentes do poder p�blico. Essa � a aposta da Prefeitura de Belo Horizonte para evitar que as cheias do Ribeir�o Arrudas signifiquem risco de vida para as pessoas nos limites entre BH e Contagem.


Nesse s�bado, a Defesa Civil da capital mineira comandou um simulado que prev� a��es pr�ticas de interdi��o em 20 pontos de acesso � Tereza Cristina, mobilizando 60 volunt�rios, e representa uma estrat�gia mais agressiva para impedir que os carros se arrisquem em meio aos alagamentos.

Al�m da Tereza Cristina, a Avenida Vilarinho, na Regi�o de Venda Nova, tamb�m est� no radar da prefeitura para receber uma a��o mais ostensiva de prote��o e defesa civil, j� que a via tamb�m tem um hist�rico de inunda��es e costuma surpreender os motoristas.

O objetivo da a��o na Tereza Cristina � impedir que a maior quantidade poss�vel de carros entre na avenida em um momento de risco de enchente. Para isso, foram definidos 20 pontos que podem ser bloqueados para que os ve�culos n�o cheguem at� a �rea cr�tica.

Em cada um desses pontos, h� o treinamento de, em m�dia, tr�s pessoas que s�o moradoras das imedia��es. Elas foram capacitadas para agir o mais r�pido poss�vel, pois, como moram perto dos pontos, conseguem chegar ao local muito antes do poder p�blico.

Nesse caso, elas receberam materiais para implementar os bloqueios de tr�nsito, como coletes, cones, fitas de isolamento, apitos e lanternas. Ontem, a simula��o ocorreu no cruzamento da Tereza Cristina com a Avenida Castelo Branco, pr�ximo da f�brica de alimentos Vilma. Os volunt�rios M�rcia Gon�alves Gomes, de 40 anos, e Evert Pereira, de 49, receberam o comunicado de risco de enchente via mensagem de texto no celular e fizeram o fechamento do tr�fego.

“N�o tenha d�vida de que o envolvimento da comunidade � essencial para a efici�ncia do projeto. A gente tem que entender o nosso papel e fazer a nossa parte”, afirma Evert, destacando que a responsabilidade n�o � s� do poder p�blico. Acostumada com as enchentes na Tereza Cristina, M�rcia vive h� 15 anos bem perto da conflu�ncia do C�rrego Ferrugem com o Ribeir�o Arrudas, local de transbordamento dos dois cursos d’�gua em mar�o deste ano. Na ocasi�o, placas de asfalto foram arrancadas da Tereza Cristina e defensas met�licas acabaram destru�das, causando grande preju�zo para a cidade.

“Temos um apito que podemos usar para alertar a rede de vizinhos e espalhar os alertas. Todo o material fica guardado na nossa casa”, afirma M�rcia.

MOBILIZA��O


Segundo o coronel Alexandre Lucas, que coordena a Defesa Civil de BH, essa rela��o com a comunidade � o que a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) estipula para os �rg�os de defesa civil. Lucas explica que, a partir de agora, o plano ser� colocado em pr�tica sempre que o sistema de meteorologia da prefeitura identificar uma possibilidade de chuvas com potencial risco de inunda��o.

“� claro que a meteorologia n�o � uma ci�ncia exata e, para chegar a essa conclus�o, � necess�rio analisar as informa��es. Mas se houver o risco, a estrutura de mobiliza��o ser� lan�ada”, afirma o chefe da Defesa Civil municipal.

Ainda segundo Lucas, a estrat�gia � uma evolu��o do trabalho de prote��o que � feito na cidade. “� o aprimoramento das a��es de prote��o e defesa civil. A ONU recomenda que a gente trabalhe com os �rg�os p�blicos intersetorialmente e com a comunidade para evitar mortes e danos humanos e materiais”, afirma.

A atua��o intersetorial � importante para viabilizar os desvios e evitar a presen�a de ve�culos em �reas possivelmente alagadas. Um dos 20 pontos que podem ser bloqueados na Tereza Cristina est� no Anel Rodovi�rio e, por isso, a participa��o da Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv) � decisiva para fechar as al�as de acesso � avenida.

Entre os �rg�os p�blicos, h� uma atribui��o de cada um para compor os 20 pontos de controle e tomar todas as medidas necess�rias de circula��o das informa��es via r�dio e acionamento tanto dos fechamentos de tr�nsito quanto da reabertura ao tr�fego depois de os volunt�rios e servidores da capital avaliarem que n�o h� mais risco.

A atua��o priorit�ria da PBH para evitar danos de alagamentos se estende � Avenida Vilarinho, na Regi�o de Venda Nova, onde a administra��o municipal tamb�m prepara a��es espec�ficas. Segundo Alexandre Lucas, a caracter�stica do local � diferente da Tereza Cristina, principalmente pelo fato de o C�rrego Vilarinho ser tampado no trecho. Por isso, as estrat�gias ser�o diferenciadas, mas o coordenador da Defesa Civil de BH vai anunciar, em momento oportuno, os detalhes desse ponto.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)