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Estado de Minas

Ibama libera manejo de capivaras da Pampulha

Para fazer o manejo, a Prefeitura de BH precisava de um termo de refer�ncia e licen�a para o monitoramento e controle dos animais silvestres que � emitido pelo Ibama


postado em 01/11/2017 06:00 / atualizado em 30/10/2018 16:47

Animais serão esterilizados e tratados contra o carrapato-estrela(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Animais ser�o esterilizados e tratados contra o carrapato-estrela (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)

O Ibama deu sinal verde para os trabalhos de esteriliza��o das capivaras que vivem no entorno da Lagoa da Pampulha, um dos principais cart�es-postais de Belo Horizonte. No in�cio da semana, t�cnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente come�aram a fazer o trabalho de dedetiza��o da �rea externa, capina e limpeza de cont�ineres onde ser�o realizadas as cirurgias nos animais. As medidas est�o sendo tomadas depois da morte de um homem de 42 anos, v�tima de febre maculosa – doen�a transmitida pelo carrapato-estrela. Moradores comemoram o in�cio dos trabalhos ap�s ficarem apreensivos com a volta da doen�a.


Para fazer o manejo, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) precisava de um termo de refer�ncia e licen�a para o monitoramento e controle dos animais silvestres que � emitido pelo Ibama. Ontem, a PBH recebeu o aval do �rg�o, dizendo que o processo est� dentro das normas prescritas. “Foi solicitado pelo �rg�o um novo censo populacional das capivaras a ser entregue em 60 dias, tamb�m foi sugerido adotar um outro tipo de identifica��o das capivaras, provavelmente ser� usado microchip”, afirmou a Secretaria por meio de nota. O Ibama confirmou a informa��o: “A autoriza��o ser� emitida ap�s o encaminhamento da Anota��o de Responsabilidade T�cnica (ART) dos profissionais respons�veis pela execu��o do manejo, bem como o Certificado de Regularidade do Cadastro T�cnico Federal da institui��o contratada e equipe t�cnica.”


A associa��o de moradores do Bairro Bandeirantes (APIBB), que no ano passado entrou com uma a��o e uma peti��o para cobrar provid�ncias, mostrou-se favor�vel ao in�cio dos trabalhos e as novas medidas adotadas pela PBH. Ap�s anos convivendo com o impasse, agora a associa��o acredita em uma poss�vel solu��o: “Para n�s, moradores, o mais importante neste momento � que algo est� sendo feito, porque at� ent�o a situa��o era de total abandono. Moradores, infelizmente, deixaram de frequentar a orla h� muito tempo. O m�ximo que fazemos � uma caminhada ou corrida, mas tudo muito r�pido”, afirmou Adrienne Moore, diretora de comunica��o da APIBB.

Para Adriana Ara�jo, coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais, a medida adotada � vista com bons olhos por protetores animais. "Estamos esperan�osos e satisfeitos com a iniciativa. A presen�a de capivaras no meio urbano � uma realidade em v�rios lugares no Brasil em decorr�ncia da destrui��o de aqu�feros, e precisamos conviver com elas", destacou Ara�jo, que � contra a retirada dos animais. De acordo com a coordenadora, as capivaras, que s�o animais semi-aqu�ticos, vivem imersas dois ter�os da vida. Com os grandes inc�ndios, muitos deles criminosos, elas precisam procurar outros lugares que se assemelhem com o habitat natural para viverem. 

 

Segundo a coordenadora, Minas Gerais � o segundo estado com maior n�mero de mortes por febre maculosa no Brasil, atr�s, somente, de S�o Paulo. No entanto, a coordenadora explica que as capivaras n�o s�o os �nicos hospedeiros do carrapato-estrela infectado pelo bact�ria Rickettsia rickettsii. "As capivaras n�o devem ser culpadas pelo grande n�mero de casos de febre maculosa. Cavalos, gatos, cachorros, galinhas e bois, al�m de tantos outros animais, tamb�m s�o hospedeiros de carrapatos", disse Ara�jo, que salientou que n�o � somente na Lagoa da Pampulha que as capivaras vivem. Al�m do cart�o-postal, os animais podem ser encontrados na Cidade Administrativa e no C�rrego do On�a com muita frequ�ncia. 


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