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Estado de Minas

Centenas de pessoas prestam homenagem �s v�timas de trag�dia em Jana�ba

Familiares, amigos e moradores da cidade compareceram ao cemit�rio para prestarem tributos �s crian�as e � professora Heley Abreu


postado em 02/11/2017 13:48 / atualizado em 02/11/2017 14:05

Ver galeria . 7 Fotos Luiz Carlos Batista, marido da professora Heley Abreu, identifica o túmulo com foto da mulherLuiz Ribeiro/EM/D.A. Press
Luiz Carlos Batista, marido da professora Heley Abreu, identifica o t�mulo com foto da mulher (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A. Press )
Centenas de pessoas visitaram o cemit�rio S�o Lucas, em Jana�ba, Norte de Minas, cidade que ainda est� comovida com a trag�dia da creche Gente Inocente. No dia 5 de outubro, o vigilante Dami�o Soares Santos ateou fogo na unidade causando a pr�pria morte e matando nove crian�as e uma professora, e deixou mais de 40 pessoas feridas. O cemit�rio ficou movimentado com as visitas dos pais aos t�mulos das crian�as sepultadas ali, e, durante as homenagens, muitas pessoas tamb�m se sensibilizaram com o t�mulo da professora Heley de Abreu Batista, de 43 anos, que morreu durante a trag�dia tentando salvar as crian�as.

No in�cio desta manh�, muitas pessoas chegaram ao cemit�rio e procuraram pelo t�mulo de Heley, que s� foi identificado quando o marido, Luiz Carlos Batista, foi at� o local e colocou uma foto da professora com o filho de quatro anos, que morreu em 2002. Luiz, que estava em companhia dos filhos adolescentes, Breno e L�via, acendeu velas, depositou flores e orou pela mulher.

 Moradores de Jana�ba visitaram o t�mulo da professora. Eliene Barroso disse que ela "foi uma guerreira". "Ela morreu no seu of�cio por tentar salvar as crian�as, pelas quais entregou sua vida", falou a dona de casa. A aposentada Marileide de Andrade tamb�m foi ao local e contou que j� trabalhou na creche h� nove anos "Ela perdeu a vida para salvar as crian�as".

Quem tamb�m passou pelo tumulo da professora foi a agente comunit�ria Fernanda Michele Andrade: "Acho que a Heley tentou salvar as crian�as porque n�o queria que as outras m�es sentissem a mesma que dor que ela teve".

Durante o dia, muitas fam�lias tamb�m prestaram homenagens aos filhos mortos em trag�dia. Uma dessas pessoas foi Valdirene Santos, m�e de Matheus Felipe Rocha Santos, de 5 anos, nona crian�a morta na trag�dia. "Sinto uma sensa��o estranha. � a primeira vez que venho ao t�mulo do meu filho, e � como se ele estivesse junto a mim. N�o sei explicar", falou Valdirene.

A m�e de Ruan Miguel Soares Silva, 4, Janne Kelley disse que estar ali naquele momento era uma emo��o muito grande: "� um dia muito triste, mas sinto ainda como se meu filho estivesse alegre e sorridente".

Paulo Pereira dos Santos e Ana Paula da Cruz foram ao cemit�rio para levar flores e acender velas na sepultura do filho, Juan Pablo Cruz dos Santos, 4, v�tima da trag�dia. "Nunca imaginei que, neste dia, estaria no t�mulo do meu filho. � uma dor de cortar o cora��o", contou o pai. "Eu n�o consigo falar o que estou sentindo. N�o esperava prestar essa homenagem ao Juan", disse Ana Paula.

"Um abra�o pode mudar nossa vida"

Na entrada do cemit�rio, um grupo de jovens de Jana�ba distribuiu abra�os gr�tis. Os Desbravadores Pioneiros de Gorutuba seguravam cartazes com os dizeres "um abra�o pode mudar o seu dia". Naiaja Caroline contou que foram ao local nesta data simb�lica "com o esp�rito de consolar as pessoas. As vezes um abra�o muda a nossa vida".


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