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Estado de Minas

Major e sargento da PM s�o presos em opera��o contra jogos de azar em BH

Mandados foram cumpridos nesta quarta-feira pelo Minist�rio P�blico e pela Corregedoria da Pol�cia Militar


postado em 08/11/2017 17:47

Uma opera��o conjunta entre o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Corregedoria da Pol�cia Militar terminou na pris�o de oito pessoas envolvidas com uma organiza��o criminosa do ramo de jogos de azar. Entre eles est� um major e um sargento da PM. As investiga��es apontaram que eles passavam informa��es sigilosas sobre a��es de repress�o contra o crime e, at� mesmo, atuava contra grupos advers�rios que tamb�m trabalhavam no mesmo ramo. O grupo controlava aproximadamente 100 lojas na capital e cidades da regi�o metropolitana. Somente em maio faturou R$ 400 mil.

O crime come�ou a ser investigado h� seis meses depois que a corregedoria da PM procurou o Gaeco para informar sobre a suspeita da participa��o de policiais no crime. "Receberam den�ncia an�nima de que um oficial superior estaria agindo em prol de uma organiza��o criminosa do ramo de jogos de azar. Durante os trabalhos descobrimos que o grupo atua em BH e cidades da regi�o metropolitana. Al�m disso, as a��es apontaram para este favorecimento", contou a promotora C�ssia Virg�nia Teixeira Gontijo, uma das respons�veis pela apura��o.

Entre junho e agosto, foram realizadas diversas a��es para tra�ar o perfil da organiza��o criminosa. E identificar os l�deres, o local de atua��o e as pessoas que trabalhavam no esquema. "Inclusive em buscas em um escrit�rio de contabilidade da organiza��o, em Betim, pudemos constatar que somente em maio a arrecada��o foi de R$ 480 mil", contou a promotora.

Com as informa��es coletadas na investiga��o, o Gaeco montou a opera��o "Camale�o" desencadeada nesta quarta-feira. Foram cumpridos oito mandados de pris�o e 11 mandados de busca e apreens�o. Al�m de BH, as a��es aconteceram em Betim e Igarap�. "Na casa de um dos l�deres, apreendemos R$ 200 mil e com ele R$ 17 mil. Em um escrit�rio na capital mineira, mais R$ 14mil", disse a promotora.

Participa��o dos PMs

Entre os presos est�o dois policiais militares. Segundo as investiga��es do Gaeco, eles passavam informa��es sigilosas a organiza��o e tentavam tirar os 'advers�rios' do mercado. "Eles buscavam verificar quais as pessoas que agiam e atuavam na regi�o, e desta forma ofereciam vantagens econ�micas para avisar se houvesse algum tipo de opera��o ou para procurar saber quem estava combatendo os jogos de azar na regi�o, para, inclusive, cooptar essas pessoas para o ramo dos jogos de azar", concluiu a promotora.


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