Um soldado da Pol�cia Militar (PM) foi preso na manh� desta quinta-feira e autuado por feminic�dio depois de ter dado um tiro na cabe�a da companheira dele. Essa tipifica��o ocorre quando h� viol�ncia dom�stica, familiar e/ou menosprezo ou discrimina��o � condi��o de mulher, segundo o C�digo Penal Brasileiro. O crime ocorreu na resid�ncia do casal, na noiet desta quarta-feira, no Bairro Palmital, em Santa Luzia, na Grande BH.
De acordo com a PM, P�mela Lorena Ara�jo Soares, de 27 anos, chegou a ser socorrida para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) S�o Benedito, mas morreu ao dar entrada no centro de sa�de. Segundo o comandante do 36º Batalh�o, tenente-coronel Ed�sio Amorim, Weslley Aparecido Pedro, de 28, contou que voltava com a companheira de uma festa na casa de um colega policial. “Os dois j� n�o viviam t�o bem. No carro, tiveram um atrito e, quando chegou em casa, foi surpreendido com a arma dele na m�o dela”, relatou.
O soldado, lotado na companhia que atende o Bairro Morro Alto, em Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, �rea do 36º Batalh�o, disse em depoimento que ao tentar tomar o rev�lver, houve o disparo acidental que pegou na cabe�a. “Na mesma hora ele socorreu, a p�s no carro e levou � UPA, de onde foi levado � delegacia e notificado o flagrante”, contou.
O soldado est� detido no pres�dio do quartel do 1º Batalh�o. De acordo com o tenente-coronel Amorim, na ficha de seu subordinado, que est� na Pol�cia Militar h� tr�s anos, n�o h� qualquer de viol�ncia contra cidad�os ou colegas de trabalho. “Ele tem um hist�rico de ser ponderado, ao contr�rio dela, que era tida como agressiva. Ele est� todo unhado e mordido. Nem a fam�lia dela se voltou contra ele, por acreditar que foi acidental. A per�cia vai ajudar a esclarecer os fatos. As pessoas que trabalham diretamente com ele s�o un�nimes em dizer que ele � muito profissional”, afirmou.
Weslley e P�mela moravam juntos h� cerca de dois anos e t�m uma filha de 1 ano e 3 meses. A ocorr�ncia foi encerrada na Delegacia de Plant�o de Santa Luzia. De acordo com a Pol�cia Civil, o caso deve ser encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher, em BH.
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen