
Ainda segundo o documento, no percurso que Kelly fazia de S�o Jos� do Rio Preto (SP) para Itapagipe (MG), quando estavam em Frutal, Jonathan pediu que a mulher parasse o carro. Com a parada, ele a teria atacado e dado uma gravata, fazendo com que Kelly desmaiasse. Ele ainda a teria retirado do carro, levado para um matagal, local onde a teria estuprado, mas a pol�cia ainda n�o divulgou o laudo pericial.
A den�ncia diz que Jonathan matou Kelly para que ela n�o o reconhecesse. "A fim de evitar que a v�tima o reconhecesse futuramente e para possibilitar que seus bens fossem subtra�dos sem resist�ncia, o executor comprimiu a corda que estava amarrada ao pesco�o da jovem, executando-a cruelmente por asfixia mec�nica decorrente de enforcamento”, diz o texto.

"Kelly foi v�tima de um covarde psicopata", diz promotor de justi�a
De acordo com Fabr�cio Lopo, promotor de justi�a de Frutal, as investiga��es podem apontar para outros suspeitos, embora isso n�o interfira no processo aberto contra Jonathan. "De modo algum o resultado dessa dilig�ncia ir� aditar ou tumultuar a responsabiliza��o de Jonathan, que � o nosso norte", afirmou Lopo.
O promotor ainda orienta que as pessoas tenham cuidado com exposi��o, seja em redes sociais, como nas rela��es pessoais. "As pessoas devem ter cuidado com a seguran�a, preservando-se quanto a desconhecidos, e mantendo discri��o quanto a sua vida social", afirmou Lopo, que acrescenta que Kelly, em momento algum, contribuiu para o crime. "Ela foi v�tima de um covarde psicopata".
Ainda segundo Lopo, os r�us permanecer�o presos em raz�o da "gravidade do crime, da como��o social e pelo fato de Jonathan ter procurado obter falsa identidade para cometer o crime".
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie