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Estado de Minas

Governo de Minas entrega liga��o de n�mero 40 mil da Cemig

Para registrar a marca, o governador Fernando Pimentel entregou ontem a morador de Engenheiro Navarro seu certificado de liga��o de energia


postado em 22/11/2017 06:00 / atualizado em 22/11/2017 07:34

Pimentel e a família do agricultor Antônio de Siqueira, de Engenheiro Navarro: meta é zerar déficit em Minas(foto: Manoel Marques/Imprensa MG/Divulgação)
Pimentel e a fam�lia do agricultor Ant�nio de Siqueira, de Engenheiro Navarro: meta � zerar d�ficit em Minas (foto: Manoel Marques/Imprensa MG/Divulga��o)
“Eu nunca tive luz em casa. Agora, � s� alegria e claridade � noite.” As palavras de Ant�nio Quintinho de Siqueira, de 65 anos, resumem a batalha do lavrador que nunca teve acesso � energia el�trica, e para quem tomar um gole de �gua gelada depois da lida na ro�a, por exemplo, parecia um desejo distante. Agora, em sua casa, em uma rua de terra batida no distrito de S�o Norberto, no munic�pio de Engenheiro Navarro, Norte de Minas, velas e lanternas v�o fazer parte do passado. Ant�nio � o consumidor de n�mero 40 mil beneficiado pelo Programa de Eletrifica��o Rural da Cemig. Para registrar a marca, o governador Fernando Pimentel (PT) entregou ontem ao agricultor seu certificado de liga��o de energia. A meta � que at� o fim de 2018 a empresa ofere�a energia a 60 mil fam�lias que vivem sem luz.

Na casa simples de sete c�modos, agora iluminada, vivem Ant�nio, a mulher, Maria Aparecida Oliveira, de 53, e os dois filhos, Ant�nio J�nior Oliveira Siqueira, de 7, e Antonielle Oliveira Siqueira, de 12. A fam�lia divide a rotina entre o lugar e um barrac�o alugado na sede de Engenheiro Navarro, onde tem de pagar para ter acesso a necessidades b�sicas. Com chegada da energia el�trica � zona rural, o lavrador conta que tamb�m vai poder melhorar a renda da fam�lia, que vive da produ��o de rapadura e farinha.

O programa da Cemig tem como objetivo permitir que milhares de mineiros como ele passem a usufruir dos benef�cios da energia el�trica, abrindo possibilidades como a conserva��o de alimentos e vacinas, bombeamento de �gua para consumo e irriga��o, uso de aparelhos el�tricos para tratamentos especiais de sa�de, acesso a TV, entre outras atividades que parecem corriqueiras, mas ainda est�o distantes de muita gente.

Maria Aparecida n�o escondeu anima��o e o brilho nos olhos quando ligou, pela primeira vez, a geladeira na tomada. Ela conta que espera poder comprar os t�o sonhados eletrodom�sticos. “Uma m�quina de lavar roupa vai me ajudar muito. Enquanto eu fa�o as coisas, ela estar� trabalhando para mim. Vou poder ficar mais descansada, ter tempo pra outras coisas”, contou. Se a fam�lia dormia cedo por n�o ter o que fazer, agora promete se reunir no sof� para aproveitar a TV na sala de casa.

INVESTIMENTOS O programa da Cemig, que j� � o maior da Am�rica do Sul, com 500 mil quil�metros de extens�o, contou com investimentos de cerca de R$ 478,7 milh�es entre os anos de 2015 e 2017. “Atingimos 40 mil liga��es de luz el�trica para fam�lias em comunidades rurais em Minas Gerais. Estamos cumprindo uma meta que colocada no in�cio do governo, de todo mineiro e mineira ter luz el�trica em casa. S�o comunidades �s vezes distantes dos centros urbanos, mas que precisam da energia”, disse o governador, ap�s ser recebido por Ant�nio com um cafezinho, queijo de minas e biscoito de polvilho. Pimentel prometeu entregar o governo com todo o estado com luz em casa. “J� fizemos 40 mil liga��es de luz el�trica; ainda faltam 10 mil que vamos fazer e outras 10 mil que apareceram depois que tomamos posse no governo. Vamos fazer as 20 mil at� o fim do ano que vem”, completou.

Para o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Salom�o Alvarenga, refor�ou a meta e ressaltou que o atendimento se tornou mais �gil. “Estamos recuperando em toda Minas Gerais a liga��o das instala��es rurais que ficaram sem energia durante anos. Nesta gest�o, vamos corrigir esse d�ficit na �rea rural, e que a gente fa�a todas as liga��es necess�rias no estado”, disse. Se Ant�nio precisou esperar por quatro anos pela energia, Bernardo Alvarenga garante que hoje o processo ficou menos burocr�tico: “Os pedidos que est�o chegando j� entram na linha de produ��o, e o atendimento acontece de forma �gil e r�pida.”


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