
Um incidente durante um experimento em uma feira de ci�ncias deixou sete estudantes feridos nesta quarta-feira em Vi�osa, na Regi�o da Zona da Mata Mineira. Os alunos, com idades entre 15 e 18 anos, estavam na Escola Estadual Doutor Raimundo Torres quando a explos�o aconteceu. As v�timas sofreram queimaduras de 1º e 2º grau. Uma garota de 18 anos precisou ser transferida de helic�ptero para Belo Horizonte. Os jovens estavam sozinhos no laborat�rio. As responsabilidades ainda ser�o apuradas pela Pol�cia Civil e Secretaria de Estado de Educa��o (SEE).
No documento, o adolescente afirma que levou um pequeno botij�o de g�s com um dispositivo na ponta onde sairia o fogo. A adapta��o, segundo o garoto, foi feita pelo pai dele. Segundo o boletim de ocorr�ncia, o estudante acendeu o dispositivo e o g�s come�ou a pegar fogo. O grupo borrifou �lcool automotivo e sal nas chamas, que mudaram de cor. Em seguida, conforme o boletim de ocorr�ncia, o estudante interrompeu a sa�da do g�s e n�o o usou mais para a experi�ncia.
Depois, segundo relatos dos estudantes, eles come�aram a jogar o �lcool e os sais em recipientes de porcelana, onde estavam outros materiais. De acordo com a PM, o estudante contou que pegou um recipiente de pl�stico com �lcool de combust�vel automotivo e, quando ia despejar o l�quido em um dos quatro recipientes que estavam sobre a mesa, ocorreu uma grande chama no local. A explos�o foi direcionada para outros alunos que estavam no local. Possivelmente, segundo o boletim de ocorr�ncia, a combust�o aconteceu por causa dos gases que estavam dentro do recipiente pl�stico onde estava o �lcool.
O fogo provocou ferimentos em sete pessoas. Elas foram socorridas por uma ambul�ncia da Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e pelo Corpo de Bombeiros. Cinco v�timas sofreram ferimentos leves, a maioria com queimaduras de 1º e 2º graus. Uma adolescente teve queimaduras de 3º grau em 6% do corpo. Ela foi encaminhada para o Hospital S�o Sebasti�o.
A situa��o mais grave � de uma jovem de 18 anos, que est� na mesma unidade de sa�de. Segundo informa��es de funcion�rios do hospital, ela teve queimaduras na face, foi entubada e transferida no helic�ptero do Corpo de Bombeiros para o Hospital Jo�o XXIII, em Belo Horizonte.
Investiga��o
Uma investiga��o ser� aberta para apurar as responsabilidades do incidente. De acordo com informa��es do boletim de ocorr�ncia, nenhum professor ou monitor estava na sala de aula no momento em que aconteceu o caso. O experimento teria que ser acompanhado, segundo informa��es passadas pela PM, por uma educadora e tr�s estudantes de qu�mica da UFV.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia da PM, a supervisora da escola esteve no hospital e afirmou que est� prestando apoio �s v�timas e familiares. Segundo consta no documento, ela informou que o evento estava sob supervis�o da professora e que ela n�o tinha dado in�cio � atividade. De acordo com o relato da supervisora, os alunos foram para a sala sem autoriza��o e deram o in�cio ao procedimento. Contou, ainda, que a atividade seria feita com f�sforo e n�o g�s. A professora ficou em choque e teve que ser atendida.
No boletim de ocorr�ncia tamb�m consta o depoimento dos estudantes da UFV que participariam do evento. Segundo eles, as atividades s�o acompanhandas pelos universit�rios h� anos. Eles afirmaram que n�o estavam na sala no momento da explos�o e desconheciam o que acontecia no local.
O em.com.br entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educa��o (SEE) de Minas Gerais, que ainda deve se posicionar.