
Os irm�os Vennon Rodrigues de Oliveira, 23 anos, e Izaias Dias Sim�o, 21 anos, acusados de assassinar a jovem Bruna Gomes de Freitas, de 20, em Santana do Para�so, no Vale do A�o, foram presos na manh� desta quinta-feira. Eles se apresentaram na delegacia da cidade com os advogados e foram encaminhados para um presidido de Ipaba, tamb�m no Vale do A�o. A dupla vai responder por homic�dio triplamente qualificado.
O crime aconteceu na manh� de ter�a-feira. As investiga��es apontam que a jovem, que trabalhava como manicure, levou o filho para uma creche e se dirigiu a um local no Bairro Residencial Bet�nia, onde aguardava carona de uma amiga.
Segundo a Pol�cia Civil, duas pessoas em uma motocicleta se aproximaram e a que estava na garupa atirou v�rias vezes contra a garota. Viaturas do Corpo de Bombeiros de Ipatinga, cidade vizinha, e do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) foram ao local. Militares e m�dicos tentaram atendimento, mas a jovem j� estava morta. Os dois autores do crime fugiram.
Ainda de acordo com a Pol�cia Civil, Bruna e Vennon tiveram um relacionamento amoroso por 4 anos e tiveram um filho, o mesmo que ela levou para a creche antes de morrer. Relatos de familiares e amigos dizem que a rela��o era conturbada. Em um dos desentendimentos, o jovem cometeu um atentado a tiros contra a garota e um ex namorado dela. A pol�cia chegou a pedir a pris�o do garoto, mas a Justi�a negou.

As investiga��es tamb�m apontaram que um dia antes da morte de Bruna, Izaias pegou uma moto emprestada com um vizinho. Ele alegou que precisava resolver problemas particulares. Como conheciam a vida particular da garota, segundo a pol�cia, os dois irm�os esperaram Bruna deixar o filho na creche para depois execut�-la a tiros. C�meras de seguran�a flagraram a a��o, o que facilitou os investigadores na identifica��o dos criminosos.
Em depoimento, Vennon assumiu o crime, mas n�o informou a motiva��o. J� Izaias afirmou que deu carona ao irm�o, mas que n�o sabia da inten��o de cometer o crime. Os dois v�o responder por homic�dio triplamente qualificado — por motivo f�til, sem proporcionar chance de defesa e feminic�dio— e porte ilegal de arma. Se condenados, podem pegar mais de 30 anos de pris�o.