Presos mais dois suspeitos de participa��o de ataque com morte em Pomp�u

Pomp�u, na Regi�o Central, a 170 quil�metros de Belo Horizonte, tornou-se a base da opera��o policial na ca�ada dos cerca de 15 bandidos que atacaram o quartel da Pol�cia Militar e uma ag�ncia banc�ria local, e mataram um cabo PM e um morador da cidade e baleou outro policial. E, de acordo com o tenente-coronel Rodrigo Teixeira Coimbra, comandante do 7º Batalh�o da PM, at� o come�o da noite desta ter�a-feira foram presos quatro suspeitos dos crimes, al�m da apreens�o de ve�culos e armas.

Durante todo o dia de ontem foi intensa a movimenta��o de militares da capital e Contagem, Grande-BH, Sete Lagoas e Curvelo, Regi�o Central, e Divin�polis e Bom Despacho, Centro-Oeste, em Pomp�u e nos munic�pios vizinhos. Dois suspeitos foram encaminhados para a delegacia da Pol�cia Civil da cidade, e outros dois estavam no quartel da PM.

Informa��es preliminares d�o conta de que na BR-494, em Divin�polis, foram presos os suspeitos A.D.F. e M.A.O., que estavam num ve�culo Toyota Corolla, com placas clonadas de Pouso Alegre, Sul de Minas. Com eles, foram apreendidos uma pistola calibre 9 mil�metro e um r�dio comunicador. A outra dupla, Y.F.F. e W.D.S.N., foram presos em Moema, Centro-Oeste, que estavam num Ford Focus, com dois r�dios de comunica��o.

Em Pomp�u, o clima de luto de parentes e moradores da cidade estava estampado pela morte do militar Osias Alves de Barros, de 33 anos, e do jovem Alisson dos Reis Pinheiro, de 22. O irm�o do rapaz, Adilson dos Reis Pinheiro, de 18, disse que a fam�lia foi avisada assim que Alisson foi morto depois que sai de seu trabalho na lanchonete e seguia de bicicleta para casa com um colega de trabalho. “Minha m�e est� inconsol�vel. Era para estarmos vivendo dias felizes, com a rec�m-carteira de motorista do Alisson e a gravidez da nossa irm�”.

A lanchonete em que Alisson trabalhava fica longe da ag�ncia banc�ria. Ele saiu do servi�o que fica na entrada da cidade e ia para casa no Bairro Trevo a uns dois quil�metros de dist�ncia. O jovem ficou em meio a troca de tiros os PMs com os bandidos, segundo contou testemunhas, que n�o souberarm dizer de que arma partiu o tirou que o matou. O dono da lanchonete, Windissom da Silva Guieiro, muito emocionado disse que o estabelecimento existe h� seis anos e nunca havia passado por tal situa��o. Alisson trabalhava h� um ano e meio no local.

Vel�rio e sepultamento em cidade vizinha

J� a morte do cabo Ozias chocou a cidade vizinha de Pomp�u, Martinho Campos, onde mora a fam�lia dele. H� dois anos casado com Amanda Aiala dos Santos Barros, de 25, o casal tem uma filhinha de 10 meses. O vel�rio do cabo ser� velado no cemit�rio municipal de Martinho Campos, onde ser� enterrado �s 8h de hoje. O cabo Lucas Reis Rosa, de 27, um dos quatro PMs que enfrentaram os criminosos, foi baleado e removido de helic�ptero para o Hospital Jo�o XXIII, onde segue em estado grav�ssimo.

Por meio de nota, o tenente-coronel Rodrigo Teixeira Coimbra, comandante do 7º Batalh�o da PM que responde pelo policiamento na regi�o, disse que na madrugada desta ter�a-feira, por volta de 2h na cidade de Pomp�u, diversos infratores ocupando cinco ve�culos, sendo um deles uma motocicleta, compareceram � sede do quartel local e tentaram trancaram as grades do aquartelamento com correntes, tendo em seguida disparado v�rios tiros de armas longas (fuzis e espingardas calibre 12) contra o pr�dio para intimidar os militares que revidaram a agress�o atirando contra os bandidos, impedindo que o port�o principal fosse trancado.

No mesmo momento, na �rea banc�ria, outros comparsas explodiram a ag�ncia do Banco do Brasil. Os policiais militares chegaram ao local e foram surpreendidos pelos criminosos, que atiram e atingiram os dois militares e o jovem, que morreu no local. J� os dois PMs foram socorridos, sendo que um deles n�o suportou os ferimentos e faleceu e o outro foi transferido para Belo Horizonte, onde permanece internado.