A oitava v�tima � uma passageira do �nibus, que sofreu traumatismo craniano e morreu ainda s�bado � noite, no Hospital Municipal de Mato Verde. Identificada, ela foi a �nica das v�timas que teve o corpo liberado para o sepultamento, em uma cidade da Bahia, onde morava. Mas, a identidade da mulher n�o foi divulgada.
“Os corpos ficaram irreconhec�veis. Por isso, ser� necess�rio o exame de DNA. Est�o sendo feitos contatos com supostos parentes das supostas v�timas para o fornecimento de material que possa contribuir com a identifica��o”, afirma Fl�vio Silva Nunes Brito, da funer�ria de Porteirinha (Norte de Minas), que levou os corpos para o IML de Belo Horizonte ainda no domingo.
Segundo ele, a delegada Gl�nia Torres, de Jana�ba, na mesma regi�o, decidiu encaminhar os corpos para o IML da Capital, onde ser� formada uma for�a-tarefa para a realiza��o de exames de DNA e o trabalho de reconhecimento. “Mas ainda n�o tem prazo para reconhecimento e da libera��o”, disse Fl�vio.
O dono da funer�ria de Porteirinha informou est�o sendo enfrentadas dificuldades para a localiza��o de familiares das v�timas, pois os documentos delas foram queimados. Al�m disso, embora o �nibus tivesse sa�do de S�o Paulo com destino ao munic�pio de Matinas (BA), munic�pio de 11,1 mil habitantes perto de Guanambi (BA), no ve�culo tamb�m viajavam pessoas de outras cidades do Sul da Bahia, entre elas, Bom Jesus da Lapa, conhecido ponto de visita��o de romeiros.
Fl�vio Brito disse ainda que o motorista da cegonheira, tamb�m morto no acidente, � morador de Monteiro (BA) e deixou a mulher e um filho e pequeno de tr�s meses de vida. Ter� que ser aguardada a vinda de algum parente dele a Belo Horizonte para a identifica��o e reconhecimento do corpo.
O �nibus envolvido no acidente pertence � empresa Alicinha Turismo, de Guanambi. De acordo com informa��es de testemunhas, h� suspeita de que a empresa estivesse fazendo o transporte de passageiros, o que ainda est� sendo investigado.
O acidente ocorreu por volta das 13h de s�bado, no trecho entre as cidades de Porteirinha e Mato Verde.Tamb�m segundo testemunhas, a caminhonete fazia uma ultrapassagem em faixa cont�nua e acertou a lateral da carreta – cegonheira – cheia de ve�culos. A cegonheira saiu na lateral da pista e, quando voltou, acertou o �nibus de passageiros, momento que pegou fogo. Boa parte dos passageiros do �nibus era de sacoleiros. As mercadorias inflam�veis do bagageiro contribu�ram para a r�pida propaga��o das chamas.