
A informa��o da morte dos socorristas emocionou os cerca de 80 integrantes do Sevor e de outros grupos que atuam na perigosa rodovia, como o Anjos do Asfalto, agentes da Pol�cia Rodovi�ria Federal, militares do Corpo de Bombeiros e, � claro, pessoas acidentadas e seus familiares, que um dia foram atendidos por esses volunt�rios, que em suas folgas, se dedicam a prestar os primeiros-socorros �s v�timas da viol�ncia do tr�nsito.
O acidente com a ambul�ncia do Sevor ocorreu no come�o da noite desta sexta-feira, no Km 349 da BR-381, entre Jo�o Monlevade e Bela Vista de Minas. Jos� Geraldo e Ant�nio Geraldo, moradores de Rio Piracicaba, onde faziam plant�o volunt�rios, seguiram em dire��o � Nova Era em apoio a outra equipe da entidade que atendia feridos de uma batida de dois carros.
Tudo seguia normal, como mais um plant�o desses her�is an�nimos, motivados pelo lema do Sevor: “salvar vidas”. Por�m, num trecho de subida da rodovia, eles foram surpreendidos pela carreta em velocidade que derrapou em “L” na pista e bateu violentamente contra a ambul�ncia, que foi jogada para fora da pista. Os dois socorristas chegaram a ser levados para o Hospital Santa Margarida, em Jo�o Monlevade, mas morreram antes de serem atendidos.
Acidente � o primeiro grave com equipe de socorrista

O Servi�o Volunt�rio de Resgate foi fundado em 4 de novembro de 2000. � uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, apol�tica, sem discrimina��o religiosa ou racial, com sede em Jo�o Monlevade. O Sevor � reconhecido como de utilidade p�blica pelo munic�pio e estado.
A principal finalidade da entidade � auxiliar, a n�vel pr�-hospitalar, em situa��es de emerg�ncia ou urg�ncia �s v�timas de acidente ou mal s�bito, dando amparo � sociedade de um modo geral. Colabora com autoridades municipais, estaduais e federais, quando solicitado ao atendimento de acidentes provenientes de rodovia, �rea urbana ou em casos de calamidade p�blica.
O Sevor conta com forma��o espec�fica de socorristas que em seu dia-a-dia s�o profissionais das mais diversas �reas, tais como: vendedores, eletricistas, oper�rios de usinas, m�sicos, profissionais liberais, representantes comerciais, empres�rios, comerciantes, t�cnicos em seguran�a, bombeiros civis, t�cnicos de enfermagem, enfermeiros, m�dicos, entre outros.
Servi�o volunt�rio 24 horas por dia para atender feridos
O servi�o est� dispon�vel 24 horas por dia, durante todos os dias do ano, e conta com um grupo de, no m�nimo, quatro pessoas para os atendimentos. Para ingressar no grupo, � necess�rio que o candidato preencha alguns requisitos, tais como idade m�nima de 18 anos, ensino m�dio completo, comprovante de bons antecedentes emitidos pelas Pol�cias Civil ou Federal, aptid�o f�sica e psicol�gica e seguro de vida.

Ser volunt�rio � doar tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunit�rio e, com isso, melhorar a qualidade de vida da comunidade. Nas igrejas, nos bairros e comunidades, nos grupos de auto-ajuda e nos clubes, nas associa��es culturais e esportivas, nas institui��es sociais e nas empresas, um n�mero imenso de pessoas ajudam umas �s outras e ajudam a quem est� em situa��o mais dif�cil, ainda que n�o chamem a si mesmos de volunt�rios.
Ao doarem sua energia e sua generosidade, os volunt�rios est�o respondendo a um impulso humano b�sico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida. Compaix�o e solidariedade, altru�smo e responsabilidade, s�o sentimentos profundamente humanos e, tamb�m, virtudes c�vicas.